segunda-feira, 25 de março de 2013

A Páscoa do SENHOR revela o juízo de Deus sobre o mundo e a libertação da Igreja.


[1]Leitura: Êxodo 11.1-12.28;
Texto: Êxodo 12.21-28


     Amada Congregação do Senhor Jesus Cristo,

Estamos na semana de Páscoa. Até o mundo tem falado da Páscoa.
Mas, o que o mundo nos fala da Páscoa?
Fala de um coelho, de chocolate gostoso, de ovos e girassóis.
Nossos filhos estão sendo doutrinados com essa mensagem mundana da Páscoa.
Os cristãos até tem se calado ou sido omissos para falarem aos seus filhos o significado da Páscoa. Contrariando o ensino do próprio Deus que ordenou aos pais da Aliança, o seguinte (Êxodo 12.26,27): “Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é esse? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas.”
Estão vendo? Não é o mundo, não é a mídia, não é a escola que devem ensinar o significado da Páscoa a nossos filhos. Os pais devem ensinar aos filhos o significado da Páscoa do SENHOR.
Por isso, nessa semana de Páscoa Deus nos trouxe aqui para nos lembrar o significado da Páscoa e o que devemos ensinar aos nossos filhos dentro da Nova Aliança. Sendo assim, proclamo a todos o Evangelho de Deus no seguinte tema:

A Páscoa do SENHOR revela o juízo de Deus sobre o mundo e a libertação da Igreja.

O juízo terrível sobre os inimigos de Deus

A  libertação através do sangue do cordeiro

A Páscoa foi estabelecida em um contexto de juízo e salvação. O Senhor Deus derramava as pragas sobre o Egito. Nove das Dez pragas terríveis haviam sido derramadas. A Páscoa foi dada antes da Décima Praga ser derramada, a mais terrível praga, a morte dos primogênitos. A Páscoa fazia parte do processo de libertação de Israel que já havia começado com as pragas. Então, a Páscoa é estabelecida em um contexto de juízo e de salvação que vem do SENHOR (Êxodo 11.1-10).
 O SENHOR iria passar sobre o Egito e sobre as casas do Seu povo. Por isso, o nome “páscoa”. Esse nome vem de um verbo que pode significa “passar sobre”. O Passar do SENHOR sobre o Egito e sobre as casas do Seu povo. O passar sobre, a Páscoa do SENHOR.
O SENHOR Deus que estabeleceu a Páscoa. Ele estabeleceu o mês quando ela seria comemorada. No primeiro mês da saída do Egito, mês de Abibe, ou, também conhecido como Nisã (Êxodo 12.1,2; Lv 23.5; Números 9.1-5; Êxodo 13.4; 23.15; Deuteronômio 16.1; Neemias 2.1; Ester 3.7).
O SENHOR estabeleceu o dia da Páscoa. No dia 14 de Abibe se comemoraria a Páscoa do SENHOR. Isso corresponde a uma data entre março e abril de nosso calendário. Somente se alguém se fizesse imundo por tocar em um cadáver ou estivesse de viagem, poderia comemorar uma Páscoa especial, fora de época, como vemos em Números 9.6-12. O Rei Ezequias usou esse privilégio (2 Crônicas 30.1-27).
O SENHOR estabeleceu como a Páscoa deveria ser comemorada. No décimo dia do mês, cada família tomaria para si um cordeiro ou um cabrito, macho, de um ano de idade e sem defeito (v. 3,5).
O cordeiro deveria ser suficiente para cada família (v. 4). Se a família fosse pequena para comer todo o cordeiro, então, ela poderia convidar outra família para que nada dele sobrasse (v.4,10). Assim, a Páscoa promovia também a comunhão entre os irmãos.
O cordeiro devia ser morto no 14º dia. Toda congregação de Israel deveria fazer esse sacrifício no final da tarde do 14º dia (v. 6; Levítico 23.4,5).
O sangue do cordeiro devia ser posto nas “ombreiras das portas e nas vergas dela” das casas onde ele seria comido (v. 7). Esse sangue seria o sinal nas casas dos filhos de Israel. O SENHOR não feriria as pessoas que estivessem dentro das casas que tivessem o sangue do cordeiro em suas portas (v.13,23,). Esse foi um ato de fé na Palavra do Senhor (Hebreus 11.28).
Podemos ser convencidos que o cordeiro era o centro da Páscoa. Não um coelho e nem um ovo. Mas, o cordeiro páscal.
O SENHOR definiu o cardápio da Páscoa. Não era um coelho, chocolate ou peixe. O Cordeiro que foi morto era o prato principal. Ele deveria ser assado ao fogo (nada cru e nem cozido em água – deve ser para evitar que os ossos fossem quebrados: Êx 12.46; Nm 9.12). A cabeça, as pernas e as fressuras (vísceras comestíveis: coração, rins e fígado) deveriam ser comidos. Nada deveria ser deixado do cordeiro. Ele é o principal alimento da Páscoa. Tudo deveria ser comido. Caso houvesse sobras do cordeiro, elas deveriam ser queimados na manhã do dia seguinte (v. 10).
O acompanhamento do cordeiro seria os pães sem fermento (asmos) e ervas amargas (v. 8,9; Nm 9.11,12). Os pães asmos falavam da aflição da saída apressada do Egito (Deuteronômio 16.3). As ervas amargas falavam dos tempos de amargura na escravidão no Egito. Somos convencidos que a comida da páscoa não era chocolate, nem peixe. Mas, carne de cordeiro, pães asmos e ervas amargas!
O SENHOR estabeleceu o vestuário para se comer a Páscoa. Lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. As nossas vestes falam. As vestes dizem algo daquilo que estamos para fazer. Se visto uma roupa de banho digo que vou à praia. Se um casal põe uma roupa mais alinhada, social, então, as crianças logo perguntam: Papai e mamãe vamos sair para onde? Isso é o bom senso, pois vestes falam. Elas dão uma mensagem clara sobre o evento que participarei. Se é um evento importante ou não para mim, se merece muita honra ou pouca honra.
As vestes para a Páscoa diziam que uma saída estava para acontecer. Chegou o momento de sair da casa da servidão onde o povo viveu por 430 anos. As vestes mostravam a preparação para a viagem de saída do Egito (lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão). O comer rápido mostra que seria uma saída rápida (v. 11 b). A libertação seria rápida. Seria as pressas. Chegou a hora! Estamos prestes a irmos embora. É a Páscoa do SENHOR (v. 11).
O SENHOR Deus estabeleceu a mensagem da Páscoa. Era uma mensagem de juízo e de libertação. Os pais ensinariam aos filhos o significado da páscoa: “É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou” (Êxodo 12.27).
A Páscoa trouxe o juízo de Deus sobre os inimigos do SENHOR. A Páscoa trouxe a morte para dentro das casas dos egípcios. O SENHOR matou todo primogênito na terra do Egito, incluindo os primogênitos dos animais. O juízo de Deus não fez distinção de classe social. Chorou Faraó e chorou o prisioneiro que estava na prisão (Êxodo 11.4; 12.29). Ambos perderam seus primogênitos. As casas do Egito estavam em pranto desesperador. O Juízo terrível, doloroso, o amargor da morte era provado pelos egípcios. A Páscoa é sem doçura para o mundo. A Páscoa do SENHOR foi juízo para quem não tinham o sangue do cordeiro nas suas casas. A Páscoa do SENHOR é a mensagem de juízo para o mundo.
A Páscoa prega a libertação da morte e da escravidão através do sacrifício do Cordeiro.
Onde você vê sangue você pensa logo: Alguém se feriu, de quem é esse sangue? Será que alguém morreu? Mas, em verdade, o sangue fala de vida. Ele é a vida do corpo. Quando vemos sangue devemos pensar em vida. Na Páscoa a vida estava onde o sangue do cordeiro estava!
O cordeiro morreu para o povo não morrer. O cordeiro foi dado como sacrifício ao SENHOR. Somente seria salvo da morte e libertado do Egito quem estivesse dentro das casas que tivessem suas portas marcadas com o sangue do cordeiro! É a Páscoa do SENHOR a mensagem de vida e libertação através do sacrifício e da morte do Cordeiro de Deus, o Cordeiro Pascoal.
A Páscoa do SENHOR era o Dia do Juízo de Deus sobre o Egito e, ao mesmo tempo, o Dia da Libertação da Igreja (vs. Êxodo 11.4.10; 12.12,13,22,23,27). O SENHOR Deus matou os filhos primogênitos dos egípcios, enquanto livrava os filhos de Israel da morte através do sangue do cordeiro.
Imagine a cena: Os egípcios colocando seus primogênitos nos túmulos e vendo o SENHOR retirando os filhos de Israel do mortal cativeiro do Egito (Números 33.3,4). A Páscoa foi, era e é um memoria do juízo salvador do SENHOR Deus. Foi um dia de terrível derrota para os inimigos de Deus. Mas, um dia de grande salvação para a Igreja.
Por final, O SENHOR estabeleceu a Páscoa para nos falar de Cristo Jesus. O profeta Isaías falou de Jesus seria sacrificado como um cordeiro que é levado para o matadouro (Isaías 53.7). João Batista pregou que Jesus era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29,36). Jesus estabeleceu a Santa Ceia na última Páscoa. Ele garantiu que o Seu sangue e o Seu corpo foram dados para remissão completa de todos os pecados do Seu povo. O Senhor Jesus foi morto durante a Páscoa do SENHOR. O apóstolo  João identificou Cristo ao cordeiro da Páscoa quando disse que nenhum dos ossos de Jesus foram quebrados (João 19.33-37; comparar com Êxodo 12.46). O apóstolo Paulo foi mais explícito. Paulo chamou Jesus de o Cordeiro Pascoal (1 Coríntios 5.7). O apóstolo Pedro pregou que fomos resgatados com o precioso sangue de Jesus, como sangue de um cordeiro sem defeito e sem mancha (1 Pedro 1.19). Sem dúvida alguma: O SENHOR estabeleceu a Páscoa para nos falar de Cristo Jesus.

Conclusão:

Então, nessa semana o mundo será lembrado da Páscoa do SENHOR.
Mas, quem deve se alegrar com a mensagem da Páscoa?
O mundo ou a igreja?
A Páscoa do SENHOR para o mundo ainda é uma mensagem de Juízo. Apesar de Jesus ter posto um fim na Páscoa do Antigo Testamento. Apesar de não mais termos necessidade de matar um cordeiro na Páscoa, pois, o sangue de Jesus colocou fim nos sacrifícios e ritos da Antiga Aliança, o Evangelho continua o mesmo. O Evangelho era pregado através da Páscoa. O Evangelho que é vida, mas, ao mesmo tempo, é morte para os descrentes (2 Coríntios 2.14-16). A Páscoa é também vida para quem está em Cristo, mas é morte para aqueles que negam a Cristo.
Quem não creu na mensagem da Páscoa morreu. Mas, quem colocou na porta de suas casas e celebrou a Páscoa viveu. O colocar o sangue do Cordeiro na porta das casas e o celebrar a Páscoa foi um ato de verdadeira fé (veja Hebreus 11.28).
Os egípcios provaram o juízo de Deus na Páscoa do SENHOR, assim, todos que vivem em incredulidade provam e ainda provarão o terrível juízo de Deus, a morte eterna. Isso é certo. A Páscoa do SENHOR promete morte aos incrédulos e a seus descendentes! Se não confiarem somente no sacrifício de Cristo não viverão, pois ainda estão em seus pecados e debaixo do Juízo de Deus. Assim, a Páscoa sem Cristo, pode até ter chocolate gostoso, mas ainda é uma mensagem de juízo terrível para o mundo incrédulo.
As famílias da terra somente tem um caminho de salvação: Crer somente no Cordeiro Pascal! Ele é o sacrifício da Páscoa ao SENHOR Deus. Somente Ele tem o poder de livrar você do juízo de Deus, da morte eterna em corpo e alma. Somente ponha a sua confiança no único sacrifício de Cristo Jesus! Confie que Ele morreu por seus pecados e ressuscitou para sua justiça! Assim, a Páscoa do SENHOR terá o sentido de vida para você e seus descendentes.
A Páscoa do SENHOR para a igreja ainda é uma mensagem de libertação. Apesar de Jesus ter posto um fim na Páscoa do Antigo Testamento. Apesar de não mais termos necessidade de matar um cordeiro na Páscoa, pois, o sangue de Jesus colocou fim nos sacrifícios e ritos da Antiga Aliança, o Evangelho continua o mesmo.
Jesus Cristo continua sendo o nosso cordeiro da Páscoa. Ele foi morto: morto como sacrifício ao SENHOR pelos nossos pecados. Morto para nos livrar da morte e da escravidão do diabo. Morto sem que nenhum de seus ossos fosse quebrado. Morto para que nós vivêssemos a Páscoa da nova vida (1 Coríntios 5.7,8)!
Nós e nossos filhos fomos libertados pelo sangue do Cordeiro de Deus, o Cordeiro Pascoal, temos uma Páscoa doce e alegre (mesmo que falte o chocolate gostoso). Pois, temos o sacrifício de Jesus Cristo que nos garante a vida e a liberdade. Vida eterna. Liberdade da escravidão do diabo e do pecado. Justiça diante de Deus.
Amados irmãos e irmãs, que bênção é para nós e para nossos descendentes é a mensagem da Páscoa. Nós somos lembrados da obra que Cristo fez por nós. Pecadores indignos, que estávamos escravizados pelo diabo e pelo pecado. Não melhores do que os outros habitantes do mundo. Mas, o SENHOR Deus, por sua fidelidade e amor pactuais, veio nos libertar da morte e da escravidão. Ele nos deu o Seu Cordeiro, o nosso Cordeiro Pascal, Jesus Cristo.
Assim, pela fé que recebemos do Espírito Santo, temos sobre nós e nossos filhos o sangue de Jesus Cristo. Na ressurreição de Jesus temos a nossa justiça. Pela fé em Cristo assim recebemos a vida, a libertação e a justiça que provem da morte e ressurreição de Cristo,
Glória ao SENHOR Deus por que, pela fé em Cristo, recebemos a salvação graciosa. Glória a Deus porque a doçura e a alegria de nossa Páscoa não depende de um coelho ou de um ovo de chocolate. Por isso, alegremo-nos com a doçura e alegria da Páscoa do SENHOR Jesus. A doçura e a alegria que está em Cristo Jesus, o Cordeiro Pascal que foi morto mas reviveu para nossa salvação eterna! Amém.

Sermão preparado pelo Rev. Adriano Gama para ser pregado na semana da Páscoa.





[1] Êxodo

11.1 Disse o SENHOR a Moisés: Ainda mais uma praga trarei sobre Faraó e sobre o Egito. Então, vos deixará ir daqui; quando vos deixar, é certo que vos expulsará totalmente.
11.2   Fala, agora, aos ouvidos do povo que todo homem peça ao seu vizinho, e toda mulher, à sua vizinha objetos de prata e de ouro.
11.3  E o SENHOR fez que o seu povo encontrasse favor da parte dos egípcios; também o homem Moisés era mui famoso na terra do Egito, aos olhos dos oficiais de Faraó e aos olhos do povo.
11.4  Moisés disse: Assim diz o SENHOR: Cerca da meia-noite passarei pelo meio do Egito.
11.5  E todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais.
11.6  Haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve, nem haverá jamais;
11.7  porém contra nenhum dos filhos de Israel, desde os homens até aos animais, nem ainda um cão rosnará, para que saibais que o SENHOR fez distinção entre os egípcios e os israelitas.
11.8 Então, todos estes teus oficiais descerão a mim e se inclinarão perante mim, dizendo: Sai tu e todo o povo que te segue. E, depois disto, sairei. E, ardendo em ira, se retirou da presença de Faraó.
11.9 Então, disse o SENHOR a Moisés: Faraó não vos ouvirá, para que as minhas maravilhas se multipliquem na terra do Egito.
11.10 Moisés e Arão fizeram todas essas maravilhas perante Faraó; mas o SENHOR endureceu o coração de Faraó, que não permitiu saíssem da sua terra os filhos de Israel.


Êxodo

12.1 Disse o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito:
12.2  Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano.
12.3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família.
12.4 Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro.
12.5 O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito;
12.6 e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde.
12.7   Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem;
12.8  naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão.
12.9 Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura.
12.10  Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis.
12.11 Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR.
12.12 Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR.
12.13 O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito.


12.14  Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.
12.15 Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel.
12.16 Ao primeiro dia, haverá para vós outros santa assembléia; também, ao sétimo dia, tereis santa assembléia; nenhuma obra se fará nele, exceto o que diz respeito ao comer; somente isso podereis fazer.
12.17 Guardai, pois, a Festa dos Pães Asmos, porque, nesse mesmo dia, tirei vossas hostes da terra do Egito; portanto, guardareis este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo.
12.18 Desde o dia catorze do primeiro mês, à tarde, comereis pães asmos até à tarde do dia vinte e um do mesmo mês.
12.19 Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado será eliminado da congregação de Israel, tanto o peregrino como o natural da terra.
12.20 Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações, comereis pães asmos.
12.21 Chamou, pois, Moisés todos os anciãos de Israel e lhes disse: Escolhei, e tomai cordeiros segundo as vossas famílias, e imolai a Páscoa.
12.22 Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia; nenhum de vós saia da porta da sua casa até pela manhã.
12.23 Porque o SENHOR passará para ferir os egípcios; quando vir, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passará o SENHOR aquela porta e não permitirá ao Destruidor que entre em vossas casas, para vos ferir.
12.24 Guardai, pois, isto por estatuto para vós outros e para vossos filhos, para sempre.
12.25  E, uma vez dentro na terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, observai este rito.
12.26 Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este?
12.27 Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou.
12.28 E foram os filhos de Israel e fizeram isso; como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.

domingo, 24 de março de 2013

Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra, Creio em Sua Providência.



[i]Leitura: Gênesis 45: 1-15
[ii]Texto: Dia do Senhor 10

Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo e caros visitantes,

No princípio, Deus criou do nada o céu, a terra, o mar e todos os seres viventes que neles existem, especialmente o homem. Tudo isso o Senhor fez, por seu poder e sabedoria, num período de seis dias e no sétimo dia descansou de tudo o que fizera. Mas por que a Bíblia diz que Deus descansou? Será que ele estava muito cansado do trabalho da criação e por isso resolveu parar a fim de descansar um instante para depois continuar a sua obra? Nada disso. A obra da criação foi uma obra única e perfeita. Tudo que Deus fez foi muito bom. O seu descanso foi o seu prazer em contemplar a maravilhosa obra da criação que acabara de fazer.
Mas será que Deus ficou apenas contemplando a sua criação no seu descanso? Ele deixou de trabalhar sobre ela? Ele abandonou tudo que tinha feito? Alguns afirmam que Deus criou o mundo e depois o entregou ao acaso ou à sorte, ausentando-se dele. Se fosse assim não teríamos nenhuma esperança quanto ao nosso futuro, e nossa vida não teria nenhum sentido. Mas o que a Bíblia ensina?  A Palavra de Deus nos afirma que o Criador não abandonou a sua criação, mas permanece presente e ativo sobre ela. Deus não somente criou do nada todas as coisas, mas também as sustenta e governa por seu poder para a sua glória e a salvação do Seu povo. Essa doutrina bíblica é chamada de Providência de Deus, a qual nós confessamos no Domingo 10 do nosso catecismo. Ouçamos o evangelho de Cristo acerca da providência de Deus no seguinte tema:
Tema: Nosso Deus e Pai exerce o seu Poder na Criação  para o nosso bem

O Poder de Deus se manifesta:
1. No Sustento da Criação
2. No Governo da Criação

1. No Sustento da Criação
O Senhor Deus usa o mesmo poder que criou todas as coisas para sustentá-las e preservá-las. Todas as criaturas, pequenas ou grandes, nos céus, no mar, na terra são sustentadas pelo Todo Poderoso Deus. O sol, a lua, as estrelas, os animais e as plantas na terra bem como as aves do céu e os seres dos mares se encontram sob os cuidados de Deus. E de um modo especial, o Senhor cuida do homem, a principal de todas as suas criaturas. A Bíblia ensina claramente que Deus sustenta e preserva, por seu poder, toda a sua criação (veja Neemias 9.6). O apóstolo Paulo, pregando aos atenienses que, apesar da sua religiosidade, não conheciam o Único e Verdadeiro Deus, afirmou claramente que: “o Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra,... ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais... pois nele vivemos e nos movemos, e existimos” (Atos 17.24-28). No Salmo 104, o salmista louva ao Senhor Deus, por sua obra de criação e providência. Ele reconhece que todas as criaturas, especialmente o homem não podem viver sem o cuidado de Deus (ver Salmo 104.14,15; 27-30). O que significa pra você saber que Deus cuida de você e te sustenta? Significa que você é um ser totalmente dependente de Deus para viver. Nenhuma criatura, pequena ou grande, e muito menos o homem, podem se manter vivos por si mesmos, mas todos necessitam do poder sustentador de Deus para viverem neste mundo. É somente Deus quem nos dá o alimento, a bebida, a saúde e a força para fazermos o nosso trabalho. Reconheça isso e viva com humildade e gratidão diante do seu Criador e Sustentador. Não vivam como aqueles que acham que não precisam de Deus para nada. Deus é o Nosso Sustentador. Sem ele nada podemos fazer.
O Senhor sustenta todas as coisas pela força do seu poder. A Bíblia nos mostra isso. Ela também nos revela que Deus manifesta um cuidado especial com o seu próprio povo, isto é, o povo com quem ele fez uma aliança. O Senhor é o “Salvador (Preservador) de todos os homens, especialmente dos fiéis” (I Timóteo 4.10). Vemos isso nos dias de José, filho de Jacó, quando ele era governador do Egito. Naqueles dias, o Senhor determinou que haveria sete anos de fartura seguidos de sete anos de fome em toda a terra. Deus revelou isso a José quando ele interpretou os sonhos de Faraó. Consciente do propósito de Deus, José, em seu governo, reservou alimento suficiente para os sete anos de fome. Os habitantes da terra sofreram com a fome, mas no Egito havia alimento. Muitos foram ao Egito comprar alimento, inclusive os irmãos de José que antes o tinham vendido para lá como escravo. Em Gênesis 45 nós lemos acerca do emocionante momento em que José se dá a conhecer a seus irmãos. Era o segundo ano de fome na terra. E o que chama a nossa atenção no texto é o cuidado de Deus em providenciar alimento para o seu povo num momento de crise. Através do seu servo José, o Senhor conservou a vida do seu povo (Gênesis 45.5,7). O Senhor exerceu o seu poder sobre a criação para o bem do seu povo. De sua mão paternal veio a chuva e a seca, anos frutíferos e infrutíferos. Mas em tudo isso Deus não abandonou o seu povo. Por meio de José, o Senhor cuidou do seu povo. Jacó e toda a sua família vieram para o Egito e habitaram na boa terra de Gósen aonde foram sustentados por José durante aqueles anos de fome.
O mesmo poder e graça que o Senhor demonstrou em sustentar o seu povo de Israel no Antigo Testamento, ele também manifesta hoje em favor dos seus filhos. Você que é filho de Deus em Cristo desfruta do cuidado paternal de Deus. Isso é motivo de grande alegria e consolo para você. Nunca esqueça que o Todo Poderoso Criador e Sustentador do Universo é também o Seu Pai Bondoso e Fiel. Ele te concede tudo o que você precisa para corpo e alma. Ele te dá comida, bebida, saúde e também a sua palavra para te manter vivo na terra. Ele exerce o seu poder na criação para o seu bem.

2. No Governo da Criação

A Providência de Deus sobre a criação significa que ele não só sustenta toda a criação, mas também a governa por seu poder. O que é o governo de Deus sobre a criação? Como ele exerce o seu poder no governo da criação? Quando confessamos que o Senhor governa todas as coisas, estamos afirmando que ele dirige e controla todos os acontecimentos da história. Nada acontece sem sua determinação e tudo que acontece é segundo a sua vontade soberana. Seu governo é soberano sobre todas as criaturas. É isso que a Bíblia ensina: “No céu está o Nosso Deus e tudo faz como lhe agrada” (Salmo 115.3); Nos céus estabeleceu o seu trono e o seu reino domina sobre tudo (Salmo 103.19). Com poder, sabedoria, justiça e bondade, o Senhor governa a criação para a sua glória e o bem do seu povo. Nosso Deus está no controle da história. Ele é o Senhor da história. Ele planejou o que vai acontecer e governa todos os acontecimentos para que tudo aconteça de acordo com o seu propósito. Nenhum dos seus planos serão frustrados, mas plenamente cumpridos, pois ele está no controle de tudo que acontece na história.
Já vimos como o Senhor, por seu poder, sustentou o seu povo nos dias de José.  Mas o que Deus fez para sustentar seu povo? Em sua soberania e poder, o Senhor governou todos os acontecimentos na vida de José para preservar a vida do seu povo. Quando lemos a história do povo de Deus, especialmente a história de José, ficamos maravilhados com a providência de Deus em favor de Israel. Muitas coisas aconteceram na vida de José. Ele foi vendido por seus irmãos como escravo e levado para o Egito; de escravo ele passou a ser mordomo na casa de Potifar; de mordomo a prisioneiro numa masmorra e de prisioneiro a governador do Egito, segunda maior autoridade em todo país. José passou pela adversidade e prosperidade. E quem estava por trás de todos os acontecimentos que se deram na vida de José?  O Todo Poderoso e Soberano Deus. José sabia disso, pois ele disse aos seus irmãos: “Deus me enviou adiante de vós (5b)... Deus me enviou adiante de vós (7)... Assim, não fostes vós que me enviaste para cá e sim Deus...” (8). Com humildade, José reconheceu que tudo que ocorreu na sua vida foi resultado do governo de Deus que visava o bem dele e de seus familiares que formavam o povo de Deus naquela época.
O que significa pra você saber que o Deus Soberano governa a criação por seu poder? Significa pelos menos duas coisas:
1 - Tudo que acontece na sua vida não é fruto do acaso ou destino cego, mas vem da mão paternal de Deus. Vemos isso na vida de José. O próprio Deus fez com que ele sofresse como escravo e prisioneiro para depois coloca-lo “por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito” (Gênesis 45.8). O mesmo pode acontecer na sua vida. Você está sujeito à prosperidade e à adversidade nesta vida. O próprio Deus permite que aconteçam aflições em seu viver. Você pode enfrentar doenças, desemprego, fome, problemas familiares, perda de parentes e bens e muitos outros males. Muitos que se dizem crentes não aceitam isso. Ao contrário, chegam até a afirmar que o crente não pode sofrer e se ele sofre é porque está em pecado ou porque há uma força espiritual do mal por trás do seu sofrimento. Mas o que dizer de José, Jó, Paulo e outros servos fiéis de Deus que sofreram? Deus ordenou que estes homens sofressem, mas não os desamparou. Pelo contrário, o Senhor os guardou na fé e na salvação até o fim. Portanto, não fique perturbado ou desesperado diante do seu sofrimento, pois o Teu Pai Celeste cuida de você e governa todas as coisas para seu bem e salvação.
2 - O Teu Deus e Pai, mediante seu governo soberano, domina sobre o mal e o diabo e pode transformar em bem todo mal que te enviar nesta vida conturbada. Novamente olhemos para José. Seus irmãos fizeram o mal contra ele, vendendo-o como escravo para o Egito. Mas Deus estava no controle da situação. Ele governou o mal praticado pelos irmãos de José para mais tarde fazer o bem ao seu povo. “Vós, na verdade, intentastes o mal; porém, Deus o tornou em bem para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida” (Gênesis 50.20). Isso não quer dizer que Deus é o autor do mal ou do pecado. Ele faz todas as suas obras com justiça e odeia todo pecado. O próprio homem é responsável por seus atos pecaminosos. Mas Deus controla o pecado e este serve ao seu propósito. Isso pode ultrapassar os limites do nosso entendimento. Porém, você não deve questionar Deus, mas aceitar com fé e humildade o seu governo soberano e se alegrar com o fato de que ele controla até o mal para o seu bem no final.
Assim como Deus controlou o mal que se deu na vida de José para conservar com vida o seu povo, ele também conduziu todos os acontecimentos que se deram na vida de Cristo para o grande bem da nossa salvação. Deus providenciou sustento para seu povo por meio de José. Por que Deus fez isto? Deus não deixou seu povo morrer de fome para cumprir a sua promessa de enviar o Salvador do mundo por meio de Israel. Deus providenciou salvação para nós por meio de Cristo. O Senhor Jesus foi crucificado e morto por mãos de iníquos, os quais foram responsáveis por seus atos pecaminosos contra o Filho de Deus. No entanto, a morte de Jesus estava dentro dos planos de Deus para nossa salvação (At.2.23). Jesus não morreu por acaso, mas segundo o propósito de Deus de te redimir da escravidão do pecado e do diabo e fazer de você um filho amado de Deus e herdeiro da vida eterna em Cristo.
Como a doutrina da Providência de Deus pode mudar a sua vida? Como você deve viver diante do seu Pai Celeste que te sustenta nesta vida e já providenciou para você a salvação eterna através do Seu Filho Amado?
Em primeiro lugar, seja paciente em toda adversidade: Não se desespere diante das suas aflições, mas confie no Seu Pai. Ele tem poder para transformar em bem todo mal que lhe acontecer nesta vida conturbada. No meio da sua adversidade, conforte o seu coração na promessa segura da palavra de Deus de que “todas as coisas (inclusive o mal) cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8.28).
Em segundo lugar, seja grato ao Seu Pai em toda prosperidade: Reconheça que toda boa dádiva que você tem vem das mãos de Deus. Ele pode te abençoar com muitas bênçãos materiais nesta vida. Não se esqueça de agradecer-lhe por tudo que ele te dá. Aprenda com José. Deus fez com que ele bebesse da fonte da prosperidade. No entanto, José reconheceu a graça e o poder de Deus sobre ele e, por isso, agradeceu e glorificou nome do Senhor. Deus requer gratidão dos seus filhos por todas as suas bênçãos. “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus para convosco em Cristo Jesus (I Tessalonicenses 5.18).

Em terceiro lugar, tenha a firme confiança em seu Deus e Pai quanto ao seu futuro: Que consolo pra você saber que Deus sustenta e governa todas as coisas para a glória dele e tua salvação. Você não está preso à sorte ou ao acaso. Você é sustentado e governado pela mão poderosa e paternal do Deus Criador que é teu Pai. Ele conhece a soma dos teus dias e o seu futuro depende dele e pertence a ele. Por isso, não viva ansioso pelo dia de amanhã. O Senhor está no controle de todas as coisas e ele te promete que nada nem ninguém poderão separar você do seu amor que está em Cristo Jesus. Portanto, viva cada dia da sua vida para a glória de Deus, sem ansiedade ou desespero, mas com paciência, alegria, fé e gratidão, pois você desfruta dos cuidados do Seu Deus e Pai que exerce o seu poder na criação para sua glória e para nossa salvação.
Amém.
Sermão preparado pelo Pr. Elissandro Rabêlo.



[i] Gênesis

45.1   Então, José, não se podendo conter diante de todos os que estavam com ele, bradou: Fazei sair a todos da minha presença! E ninguém ficou com ele, quando José se deu a conhecer a seus irmãos.
45.2   E levantou a voz em choro, de maneira que os egípcios o ouviam e também a casa de Faraó.
45.3   E disse a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque ficaram atemorizados perante ele.
45.4   Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
45.5   Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós.
45.6   Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita.
45.7   Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra e para vos preservar a vida por um grande livramento.
45.8   Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito.
45.9   Apressai-vos, subi a meu pai e dizei-lhe: Assim manda dizer teu filho José: Deus me pôs por senhor em toda terra do Egito; desce a mim, não te demores.
45.10   Habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu, teus filhos, os filhos de teus filhos, os teus rebanhos, o teu gado e tudo quanto tens.
45.11   Aí te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome; para que não te empobreças, tu e tua casa e tudo o que tens.
45.12   Eis que vedes por vós mesmos, e meu irmão Benjamim vê também, que sou eu mesmo quem vos fala.
45.13   Anunciai a meu pai toda a minha glória no Egito e tudo o que tendes visto; apressai-vos e fazei descer meu pai para aqui.
45.14   E, lançando-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, chorou; e, abraçado com ele, chorou também Benjamim.
45.15   José beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles; depois, seus irmãos falaram com ele.
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[ii] Catecismo de Heidelberg

Dia do Senhor 10

P.27. O que você entende por “Providência de Deus”?
R. A providência de Deus é o Seu onipotente e onipresente poder,1 por meio do qual, com as Sua mãos, Ele sustenta continuamente o céu e a terra e todas as criaturas,2 governando-os de tal modo que ervas e plantas, chuva e seca, abundância e escassez, comida e bebida, saúde e doença, riqueza e pobreza,3 todas as coisas na verdade, não nos vêm por acaso4 mas procedem da Sua mão paternal.5
1. Jr 23.23, 24; At 17.24-28. 2. Hb 1.3 3. Jr 5.24; At 14.15-17; Jo 9.3; Pv 22.2. 4. Pv 16.33. 5. Mt 10.29.
P.28. Que benefício há em sabermos que Deus criou todas as coisas e que continuamente as sustenta pela Sua providência? 

R. Podemos ser pacientes na adversidade,1 agradecidos na prosperidade2 e podemos, quanto ao futuro, confiar firmemente em nosso Deus e Pai fiel, porque criatura alguma poderá nos separar do Seu amor;3 pois todas elas estão de tal modo em Sua mão que sem a Sua vontade, elas não podem nem mesmo se mover.4
1. Jó 1.21, 22; Sl 39.10; Tg 1.3 2. Dt 8.10; 1Ts 5.18. 3. Sl 55.22; Rm 5.3-5; 8.38, 39. 4. Jó 1.12; 2.6; Pv 21.1; At 17.24-28.