[1]Leitura: Mateus
1.1-25
Texto: Mateus
1.21
Amada Congregação do Senhor
Jesus Cristo,
Não estamos ouvindo o nome “Jesus” nas
propagandas de natal. Temos ouvido muito sobre Árvore de Natal, Papai Noel,
renas, trenó, presentes, compras. O nome “Jesus” tem sumido no Natal.
Por que o mundo usa o nome “natal” se não fala do nome
“Jesus”?
Nós precisamos discernir os tempos. Nossos filhos assistem
televisão, vão a lojas, na escola estão vendo nas paredes e nos livros imagens
do natal de Noel. Mas, praticamente, nada do nome Jesus!
Nessa época de um natal sem Jesus, precisamos ouvir como
aconteceu o natal e o valor do nome de Jesus para o natal. Necessitamos ouvir a
mensagem de Deus. Por isso, ouça o Evangelho de Cristo no seguinte tema:
Jesus será o nome do Salvador que nascerá
Não foi o mundo que inventou uma estória (com “e”, ou seja, um
conto) chamada natal. Foi o Espírito Santo que nos revelou a verdadeira
história do natal. Por isso, se desejamos aprender sobre o natal do Salvador,
então, precisamos ler o Evangelho.
Veja o v. 18: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim...”.
A nossa fé sobre o nascimento de Jesus se fundamenta na Escritura. O natal “foi
assim...”, Assim como?
O Filho de Deus teve uma mãe (v. 18). Uma mãe? Sim. Como você
precisou de uma mãe para nascer, assim também o Filho de Deus. Ele teve uma mãe
de verdade. Dela Ele recebeu a natureza humana. A carne, o sangue e os ossos. A
alma humana. Esses elementos o Filho de Deus recebeu de Sua mãe.
O Espírito não nega que Maria era a mãe de Jesus. O Espírito
até faz questão de destacar isto: (veja o v. 18): “... estando Maria, sua mãe,...”.
Então, diminuir a maternidade de Maria não é conforme o evangelho. Pois, Jesus
tinha Maria por mãe – assim diz o Espírito Santo.
O Filho de Deus teve uma família cujo cabeça era um homem. Maria
tinha um esposo (v. 18). Maria foi desposada com José. José e Maria já estavam
casados no papel. Assim, Maria tinha um marido chamado José.
O casal, Maria e José, estavam casados no papel somente. Maria
e José não haviam ainda consumado o casamento. Eles não estavam morando juntos
e nem dormindo juntos no quarto deles. O texto nos diz: “... sem que tivessem
antes coabitado,...” – diz Espírito.
O nascimento do Filho de Deus não foi fruto da união conjugal
de Maria e José. Além de José não ter coabitado com Maria, o Espírito diz: “...
Maria..., achou-se grávida pelo
Espírito Santo.” Maria ficou grávida. Mas, não de José. Maria pelo Espírito Santo estava grávida – diz
o Evangelho. A virgem Maria pelo do poder do Espírito Santo concebeu, ficou
grávida. O nascimento do Filho de Deus foi assim – um milagre, sobrenatural.
O nascimento do Filho de Deus quase acabou o casamento de José
e Maria (o v.19). José não sabia como Maria ficara grávida. José sabia que a
criança não era dele. Então, o justo José, resolveu dar uma carta de divórcio a
Maria (conforme Deuteronômio 24.1,3). Essa carta de divórcio preservaria a
imagem de Maria. Um justo homem de Deus não difama.
Mas, José se divorciou?
Não. O SENHOR Deus preservou o casamento de José com Maria. O
SENHOR Deus interviu. Ele deu uma revelação a José para fazer seu servo
entender o que acontecera. Em sonho José viu um anjo do Senhor (v. 20).
A revelação do SENHOR tinha boas e maravilhosas notícias para
José:
Primeiro, Maria não fora uma traidora. O anjo disse (v. 20):
“... José não temas. Medo de quê? O anjo disse: “... receber Maria, tua mulher.
“...”. O motivo para José não temer é dado pelo anjo: “... porque o que nela
foi gerado é do Espírito Santo.” Maria não traiu os votos de casamento feitos a
José. A gravidez não é obra de nenhum homem. A gravidez é obra do Espírito.
Isso mostra a humanidade e a divindade da criança. A criança é do Altíssimo
Deus.
O testemunho do anjo do SENHOR é que a virgem Maria foi agraciada.
Maria foi a primeira a saber da gravidez (Lucas 1.26-38). Maria mesmo
reconheceu no seu cântico em Lucas 1.46-55. Maria compreendia que ela precisava
de salvação (Lucas 1.47): “... o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”. Maria reconheceu que não
havia mérito nela. Ela reconheceu que era uma serva humilde (Lucas 1.48):
“porque contemplou na humildade da sua serva”. Maria não se achava sem pecado,
mas agraciada com a misericórdia de Deus. A salvação foi pela misericórdia de
Deus (Lucas 1.49-55).
O justo José não tinha mais motivos para temer. Pelo
contrário, José recebeu motivo para se alegrar. Maria, sua esposa, fora
escolhida para ser a mãe do Salvador prometido. O Salvador chegou. O Filho de
Deus já estava no ventre de Maria.
O anjo do SENHOR revelou mais sobre a criança. Maria esperava
um menino (v.21). Não uma menina. Um menino. Um descendente. Isso nos lembra Gênesis
3.15 e outras profecias sobre o Salvador.
Agora, esse menino deveria receber um nome. Não seria José que
daria o nome do menino. Mas, o Pai verdadeiro, o Altíssimo Deus, é quem deu o
nome do Filho. Qual o nome foi escolhido pelo Pai para o Filho encarnado? O
anjo do SENHOR disse: “... lhe porás o nome de Jesus, ...”. Não José Júnior.
Não outro nome. Jesus será o nome no menino!
Por que esse nome?
O anjo disse o motivo (v. 21b): “... porque ele salvará o seu
povo dos pecados deles...”. Um nome comum, mas que aponta para o Salvador
Santo. O significado do nome é: “Jeová certamente salvará”.
Veja a importância do nome Jesus. O nome apontou quem era a
criança. Jesus é o Salvador. O anjo disse: Ele salvará. Não há dúvida: Somente
Ele é o Salvador. Quem Jesus salvará? O seu povo, a Sua igreja. De que Seu povo
precisa de salvação? Dos pecados deles! Então, a mensagem do anjo foi muito
clara, dizendo quem é Jesus e o que Ele fará em favor do Seu povo.
A Escritura não apresenta outro salvador além de Jesus. Se
desejamos ser salvos não devemos buscar outro salvador. Somente um é o
Salvador. Ele tem um nome: Jesus.
Esse Jesus é o filho de Maria. Ele veio salvar o Seu povo. Um povo cheio de pecados. Morto em pecado.
Escravizado pelo pecado. Deus fez uma virgem dar à luz para nos dar o Salvador.
O nascimento de Jesus foi assim. O natal nos foi revelado
nesses textos. O natal verdadeiro que foi assim. Assim Deus nos quis salvar,
dando-nos o Seu Filho, nascido de mulher, para ser o nosso único e suficiente
Salvador. O SENHOR Deus assim quis e determinou (veja os vs. 22-23). A profecia
de Isaías se cumpriu. A virgem deu à luz um menino. Deu à luz ao Emanuel (Deus
conosco).
José foi tranquilizado pelas Palavras do Senhor (veja o vs.
24,25). José era um crente. Ele creu na Palavra do SENHOR. Ele, pela verdadeira
fé, colocou seu coração debaixo da vontade de Deus. Ele não questionou Deus em
nada. Pelo contrário, José recebeu Maria como sua esposa, não se divorciou. José,
por causa do evangelho, se anulou como marido. José esperou o nascimento de
Jesus, para viver com Maria a plena vida conjugal. Pois, Mateus diz (v. 25):
“Contudo, não a conheceu, enquanto
ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus”. Portanto, depois do
nascimento de Jesus, José e Maria viveram a plena vida conjugal. Eles tiveram
filhos e filhas normalmente (Mc 6.3). Maria foi virgem somente até o nascimento
de Jesus.
O nascimento virginal de Jesus revela a fidelidade de Deus. O
SENHOR Deus é fiel. Ele cumpriu a Sua palavra. O impossível aconteceu. A virgem
deu à luz. Esse era o sinal. Não haveria como contestar. O Salvador e a
salvação chegaram!
Conclusão:
A salvação está em Cristo Jesus. NEle temos a salvação de
todos os nossos pecados. O nome dEle é Jesus, pois salvará o Seu povo dos
pecados deles.
O menino que nasceu da virgem é Deus também. O menino é o
Emanuel (quer dizer: Deus conosco). A encarnação não retirou a divindade do
Filho. A encarnação revelou a divindade do Filho. Jesus é o Filho natural de
Deus. Jesus é do Espírito de Deus. Jesus é o Deus conosco. O próprio Deus
encarnou para nos salvar. O próprio Deus tomou a nossa natureza da virgem Maria
para ser o nosso único Salvador.
O SENHOR Deus, em Cristo, veio nos reconciliar com Ele. Essa
reconciliação foi possível por que Jesus Cristo tomou a nossa carne e o nosso
pecado. Jesus, como homem, morreu e ressuscitou para salvar o Seu povo dos
pecados deles. É uma tristeza quando ouvimos e vemos a mensagem do mundo sobre
o natal. O mundo prega um natal sem o nome Jesus. Esse é um falso natal. A
mensagem de natal deve estar centralizada no nome de Jesus. Pois, o nome Jesus
fala da pessoa e da obra salvadora do Filho de Deus. A mensagem do natal é o
próprio Jesus Cristo (Mt 1.18): “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim
...”. O natal sem Jesus Cristo é uma festa pagã abominável. Um natal sem Jesus
é uma mentira de Satanás. É ilusão do maligno que quer a nossa perdição.
O diabo é o mais interessado em esconder que a virgem deu à
luz ao Salvador. O diabo é o mais interessado de apagar do natal o nome de
Jesus. Pois, quem foi que nasceu para esmagar a cabeça da Serpente? Foi Jesus.
Foi Jesus que nasceu para derrotar o diabo na cruz. Jesus que é o único e
suficiente Salvador do homem.
Então, por que deixarmos o nome de Jesus ser apagado do natal?
Por que não aproveitarmos o mês de dezembro para dizer como
aconteceu o natal?
A igreja tem o privilégio de ouvir a mensagem do natal durante
todo ano. Pois, a encarnação nos é lembrada nos domingos, em cada santa ceia e
não somente no mês de dezembro. Mas, o mundo não tem esse privilégio. Então, a
igreja tem a oportunidade para, no mês de dezembro, de modo especial,
testemunhar ao mundo a verdade do natal, a verdade sobre o amor de Deus em
Cristo revelado.
Amada igreja, temos o evangelho. Sabemos, pela graça de Deus,
como aconteceu o nascimento de Jesus Cristo. Não devemos deixar a oportunidade
passar, calando a boca no natal, fazendo de conta que o natal não existe.
Existe sim o natal. É um fato. Se não aproveitarmos para falar a verdade. O
diabo vai aproveitar. Se não usarmos esse tempo para falar o evangelho, então,
o diabo aproveitará para promover a mentira.
Não deixemos de apresentar o alvo do nascimento do Filho de
Deus: O Filho nasceu, pois Ele veio salvar pecadores. O filho nasceu para nossa
salvação, a salvação do Seu povo dos pecados deles.
Não percamos a oportunidade para dizer que somente a Igreja pode
se alegrar com o natal. Pois, a igreja prova um dos resultados do natal: o
perdão de todos os pecados. Um perdão que não está em nós, mas em Cristo Jesus.
Um perdão que não é nosso por obras nossas, mas porque Jesus morreu e
ressuscitou para nos salvar.
Na época de natal não deixemos de nos alegrar com o evangelho.
Pois, em Cristo Jesus tenho a certeza que todos os meus pecados foram perdoados.
Esse evangelho é quem dá o sabor para minha vida, quem dá o sabor na minha mesa
de natal. Sei que Jesus, através da fé verdadeira, concedeu-me perdão e justiça
perfeita. Não somente a mim, mas a todo o povo dEle. Assim, a fé verdadeira me
faz saborear o gosto do perdão que vem de Cristo Jesus, nosso Salvador
perfeito.
Aproveitemos esse tempo, para nos alegrarmos no Deus que fez o
impossível para nos salvar. O SENHOR Deus que fez uma virgem dar à luz. O
SENHOR Deus de graça e amor, que nos deu o Seu Filho. O SENHOR Deus de graça e
misericórdia que veio até nós, morar conosco. O SENHOR Deus que deu o nome
Jesus ao Seu Filho, “porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”. Amém.
Sermão
preparado pelo Rev. Adriano Gama sobre Mateus 1.21
1.2 Abraão gerou a Isaque; Isaque, a Jacó; Jacó, a
Judá e a seus irmãos;
1.3 Judá gerou de Tamar a Perez e a Zera; Perez
gerou a Esrom; Esrom, a Arão;
1.4 Arão gerou a Aminadabe; Aminadabe, a Naassom;
Naassom, a Salmom;
1.5 Salmom gerou de Raabe a Boaz; este, de Rute,
gerou a Obede; e Obede, a Jessé;
1.6 Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi, a
Salomão, da que fora mulher de Urias;
1.7 Salomão gerou a Roboão; Roboão, a Abias; Abias,
a Asa;
1.8 Asa gerou a Josafá; Josafá, a Jorão; Jorão, a
Uzias;
1.9 Uzias gerou a Jotão; Jotão, a Acaz; Acaz, a
Ezequias;
1.10 Ezequias gerou a Manassés; Manassés, a Amom;
Amom, a Josias;
1.11 Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos, no
tempo do exílio na Babilônia.
1.12 Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou a
Salatiel; e Salatiel, a Zorobabel;
1.13 Zorobabel gerou a Abiúde; Abiúde, a Eliaquim;
Eliaquim, a Azor;
1.14 Azor gerou a Sadoque; Sadoque, a Aquim; Aquim,
a Eliúde;
1.15 Eliúde gerou a Eleazar; Eleazar, a Matã; Matã,
a Jacó.
1.16 E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual
nasceu Jesus, que se chama o Cristo.
1.17 De sorte que todas as gerações, desde Abraão
até Davi, são catorze; desde Davi até ao exílio na Babilônia, catorze; e desde
o exílio na Babilônia até Cristo, catorze.
1.18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim:
estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado,
achou-se grávida pelo Espírito Santo.
1.19 Mas José, seu esposo, sendo justo e não a
querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente.
1.20 Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe
apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas
receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.
1.21 Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de
Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.
1.22 Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse
o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta:
1.23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um
filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).
1.24 Despertado José do sono, fez como lhe ordenara
o anjo do Senhor e recebeu sua mulher.
1.25 Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à
luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.
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