[1]Leitura:
Êxodo 11.1-12.28;
Texto: Êxodo 12.21-28
Amada
Congregação do Senhor Jesus Cristo,
Estamos
na semana de Páscoa. Até o mundo tem falado da Páscoa.
Mas,
o que o mundo nos fala da Páscoa?
Fala
de um coelho, de chocolate gostoso, de ovos e girassóis.
Nossos
filhos estão sendo doutrinados com essa mensagem mundana da Páscoa.
Os
cristãos até tem se calado ou sido omissos para falarem aos seus filhos o
significado da Páscoa. Contrariando o ensino do próprio Deus que ordenou aos
pais da Aliança, o seguinte (Êxodo 12.26,27): “Quando vossos filhos vos
perguntarem: Que rito é esse? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR,
que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os
egípcios e livrou as nossas casas.”
Estão
vendo? Não é o mundo, não é a mídia, não é a escola que devem ensinar o
significado da Páscoa a nossos filhos. Os pais devem ensinar aos filhos o
significado da Páscoa do SENHOR.
Por
isso, nessa semana de Páscoa Deus nos trouxe aqui para nos lembrar o
significado da Páscoa e o que devemos ensinar aos nossos filhos dentro da Nova
Aliança. Sendo assim, proclamo a todos o Evangelho de Deus no seguinte tema:
A Páscoa do SENHOR revela o
juízo de Deus sobre o mundo e a libertação da Igreja.
O juízo terrível sobre os
inimigos de Deus
A libertação através do sangue do cordeiro
A Páscoa foi estabelecida em um
contexto de juízo e salvação.
O Senhor Deus derramava as pragas sobre o Egito. Nove das Dez pragas terríveis
haviam sido derramadas. A Páscoa foi dada antes da Décima Praga ser derramada,
a mais terrível praga, a morte dos primogênitos. A Páscoa fazia parte do processo
de libertação de Israel que já havia começado com as pragas. Então, a Páscoa é
estabelecida em um contexto de juízo e de salvação que vem do SENHOR (Êxodo 11.1-10).
O SENHOR iria passar sobre o Egito e sobre as
casas do Seu povo. Por isso, o nome “páscoa”. Esse nome vem de um verbo que pode
significa “passar sobre”. O Passar do SENHOR sobre o Egito e sobre as casas do
Seu povo. O passar sobre, a Páscoa do SENHOR.
O
SENHOR Deus que estabeleceu a Páscoa. Ele estabeleceu o mês quando ela seria
comemorada. No primeiro mês da saída do Egito, mês de Abibe, ou, também
conhecido como Nisã (Êxodo 12.1,2; Lv 23.5; Números 9.1-5; Êxodo 13.4; 23.15; Deuteronômio
16.1; Neemias 2.1; Ester 3.7).
O SENHOR estabeleceu o dia da
Páscoa. No
dia 14 de Abibe se comemoraria a Páscoa do SENHOR. Isso corresponde a uma data
entre março e abril de nosso calendário. Somente se alguém se fizesse imundo
por tocar em um cadáver ou estivesse de viagem, poderia comemorar uma Páscoa
especial, fora de época, como vemos em Números 9.6-12. O Rei Ezequias usou esse
privilégio (2 Crônicas 30.1-27).
O SENHOR estabeleceu como a
Páscoa deveria ser comemorada.
No décimo dia do mês, cada família tomaria para si um cordeiro ou um cabrito,
macho, de um ano de idade e sem defeito (v. 3,5).
O
cordeiro deveria ser suficiente para cada família (v. 4). Se a família fosse
pequena para comer todo o cordeiro, então, ela poderia convidar outra família
para que nada dele sobrasse (v.4,10). Assim, a Páscoa promovia também a
comunhão entre os irmãos.
O
cordeiro devia ser morto no 14º dia. Toda congregação de Israel deveria fazer
esse sacrifício no final da tarde do 14º dia (v. 6; Levítico 23.4,5).
O
sangue do cordeiro devia ser posto nas “ombreiras das portas e nas vergas dela”
das casas onde ele seria comido (v. 7). Esse sangue seria o sinal nas casas dos
filhos de Israel. O SENHOR não feriria as pessoas que estivessem dentro das
casas que tivessem o sangue do cordeiro em suas portas (v.13,23,). Esse foi um
ato de fé na Palavra do Senhor (Hebreus 11.28).
Podemos
ser convencidos que o cordeiro era o centro da Páscoa. Não um coelho e nem um
ovo. Mas, o cordeiro páscal.
O SENHOR definiu o cardápio
da Páscoa. Não
era um coelho, chocolate ou peixe. O Cordeiro que foi morto era o prato
principal. Ele deveria ser assado ao fogo (nada cru e nem cozido em água – deve
ser para evitar que os ossos fossem quebrados: Êx 12.46; Nm 9.12). A cabeça, as
pernas e as fressuras (vísceras comestíveis: coração, rins e fígado) deveriam
ser comidos. Nada deveria ser deixado do cordeiro. Ele é o principal alimento
da Páscoa. Tudo deveria ser comido. Caso houvesse sobras do cordeiro, elas
deveriam ser queimados na manhã do dia seguinte (v. 10).
O
acompanhamento do cordeiro seria os pães sem fermento (asmos) e ervas amargas
(v. 8,9; Nm 9.11,12). Os pães asmos falavam da aflição da saída apressada do
Egito (Deuteronômio 16.3). As ervas amargas falavam dos tempos de amargura na escravidão
no Egito. Somos convencidos que a comida da páscoa não era chocolate, nem
peixe. Mas, carne de cordeiro, pães asmos e ervas amargas!
O SENHOR estabeleceu o vestuário
para se comer a Páscoa. Lombos
cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. As nossas vestes falam. As vestes
dizem algo daquilo que estamos para fazer. Se visto uma roupa de banho digo que
vou à praia. Se um casal põe uma roupa mais alinhada, social, então, as
crianças logo perguntam: Papai e mamãe vamos sair para onde? Isso é o bom
senso, pois vestes falam. Elas dão uma mensagem clara sobre o evento que
participarei. Se é um evento importante ou não para mim, se merece muita honra
ou pouca honra.
As
vestes para a Páscoa diziam que uma saída estava para acontecer. Chegou o
momento de sair da casa da servidão onde o povo viveu por 430 anos. As vestes
mostravam a preparação para a viagem de saída do Egito (lombos cingidos,
sandálias nos pés e cajado na mão). O comer rápido mostra que seria uma saída
rápida (v. 11 b). A libertação seria rápida. Seria as pressas. Chegou a hora! Estamos
prestes a irmos embora. É a Páscoa do SENHOR (v. 11).
O SENHOR Deus estabeleceu a
mensagem da Páscoa.
Era uma mensagem de juízo e de libertação. Os pais ensinariam aos filhos o significado
da páscoa: “É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas
dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas
casas. Então, o povo se inclinou e adorou” (Êxodo 12.27).
A
Páscoa trouxe o juízo de Deus sobre os inimigos do SENHOR. A Páscoa trouxe a
morte para dentro das casas dos egípcios. O SENHOR matou todo primogênito na
terra do Egito, incluindo os primogênitos dos animais. O juízo de Deus não fez
distinção de classe social. Chorou Faraó e chorou o prisioneiro que estava na
prisão (Êxodo 11.4; 12.29). Ambos perderam seus primogênitos. As casas do Egito
estavam em pranto desesperador. O Juízo terrível, doloroso, o amargor da morte era provado pelos egípcios. A Páscoa é sem doçura para o mundo. A Páscoa do SENHOR
foi juízo para quem não tinham o sangue do cordeiro nas suas casas. A Páscoa do
SENHOR é a mensagem de juízo para o mundo.
A Páscoa prega a libertação
da morte e da escravidão através do sacrifício do Cordeiro.
Onde
você vê sangue você pensa logo: Alguém se feriu, de quem é esse sangue? Será
que alguém morreu? Mas, em verdade, o sangue fala de vida. Ele é a vida do
corpo. Quando vemos sangue devemos pensar em vida. Na Páscoa a vida estava onde
o sangue do cordeiro estava!
O
cordeiro morreu para o povo não morrer. O cordeiro foi dado como sacrifício ao
SENHOR. Somente seria salvo da morte e libertado do Egito quem estivesse dentro
das casas que tivessem suas portas marcadas com o sangue do cordeiro! É a
Páscoa do SENHOR a mensagem de vida e libertação através do sacrifício e da
morte do Cordeiro de Deus, o Cordeiro Pascoal.
A
Páscoa do SENHOR era o Dia do Juízo de Deus sobre o Egito e, ao mesmo tempo, o
Dia da Libertação da Igreja (vs. Êxodo 11.4.10; 12.12,13,22,23,27). O SENHOR Deus
matou os filhos primogênitos dos egípcios, enquanto livrava os filhos de Israel
da morte através do sangue do cordeiro.
Imagine
a cena: Os egípcios colocando seus primogênitos nos túmulos e vendo o SENHOR
retirando os filhos de Israel do mortal cativeiro do Egito (Números 33.3,4). A
Páscoa foi, era e é um memoria do juízo salvador do SENHOR Deus. Foi um dia de
terrível derrota para os inimigos de Deus. Mas, um dia de grande salvação para
a Igreja.
Por
final, O SENHOR estabeleceu a Páscoa para
nos falar de Cristo Jesus. O profeta Isaías falou de Jesus seria
sacrificado como um cordeiro que é levado para o matadouro (Isaías 53.7). João
Batista pregou que Jesus era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29,36). Jesus estabeleceu a Santa Ceia na última Páscoa. Ele garantiu que o Seu
sangue e o Seu corpo foram dados para remissão completa de todos os pecados do
Seu povo. O Senhor Jesus foi morto durante a Páscoa do SENHOR. O apóstolo João identificou Cristo ao cordeiro da Páscoa
quando disse que nenhum dos ossos de Jesus foram quebrados (João 19.33-37;
comparar com Êxodo 12.46). O apóstolo Paulo foi mais explícito. Paulo chamou Jesus
de o Cordeiro Pascoal (1 Coríntios 5.7). O apóstolo Pedro pregou que fomos resgatados
com o precioso sangue de Jesus, como sangue de um cordeiro sem defeito e sem
mancha (1 Pedro 1.19). Sem dúvida alguma: O
SENHOR estabeleceu a Páscoa para nos falar de Cristo Jesus.
Conclusão:
Então, nessa semana o mundo será lembrado da Páscoa do SENHOR.
Mas,
quem deve se alegrar com a mensagem da Páscoa?
O
mundo ou a igreja?
A Páscoa do SENHOR para o
mundo ainda é uma mensagem de Juízo.
Apesar de Jesus ter posto um fim na Páscoa do Antigo Testamento. Apesar de não
mais termos necessidade de matar um cordeiro na Páscoa, pois, o sangue de Jesus
colocou fim nos sacrifícios e ritos da Antiga Aliança, o Evangelho continua o
mesmo. O Evangelho era pregado através da Páscoa. O Evangelho que é vida, mas,
ao mesmo tempo, é morte para os descrentes (2 Coríntios 2.14-16). A Páscoa é também
vida para quem está em Cristo, mas é morte para aqueles que negam a Cristo.
Quem
não creu na mensagem da Páscoa morreu. Mas, quem colocou na porta de suas casas
e celebrou a Páscoa viveu. O colocar o sangue do Cordeiro na porta das casas e
o celebrar a Páscoa foi um ato de verdadeira fé (veja Hebreus 11.28).
Os
egípcios provaram o juízo de Deus na Páscoa do SENHOR, assim, todos que vivem
em incredulidade provam e ainda provarão o terrível juízo de Deus, a morte
eterna. Isso é certo. A Páscoa do SENHOR promete morte aos incrédulos e a seus
descendentes! Se não confiarem somente no sacrifício de Cristo não viverão,
pois ainda estão em seus pecados e debaixo do Juízo de Deus. Assim, a Páscoa
sem Cristo, pode até ter chocolate gostoso, mas ainda é uma mensagem de juízo
terrível para o mundo incrédulo.
As
famílias da terra somente tem um caminho de salvação: Crer somente no Cordeiro
Pascal! Ele é o sacrifício da Páscoa ao SENHOR Deus. Somente Ele tem o poder de
livrar você do juízo de Deus, da morte eterna em corpo e alma. Somente ponha a
sua confiança no único sacrifício de Cristo Jesus! Confie que Ele morreu por
seus pecados e ressuscitou para sua justiça! Assim, a Páscoa do SENHOR terá o
sentido de vida para você e seus descendentes.
A Páscoa do SENHOR para a
igreja ainda é uma mensagem de libertação. Apesar de Jesus ter posto um fim na Páscoa do
Antigo Testamento. Apesar de não mais termos necessidade de matar um cordeiro
na Páscoa, pois, o sangue de Jesus colocou fim nos sacrifícios e ritos da Antiga
Aliança, o Evangelho continua o mesmo.
Jesus
Cristo continua sendo o nosso cordeiro da Páscoa. Ele foi morto: morto como
sacrifício ao SENHOR pelos nossos pecados. Morto para nos livrar da morte e da
escravidão do diabo. Morto sem que nenhum de seus ossos fosse quebrado. Morto
para que nós vivêssemos a Páscoa da nova vida (1 Coríntios 5.7,8)!
Nós
e nossos filhos fomos libertados pelo sangue do Cordeiro de Deus, o Cordeiro
Pascoal, temos uma Páscoa doce e alegre (mesmo que falte o chocolate gostoso).
Pois, temos o sacrifício de Jesus Cristo que nos garante a vida e a liberdade.
Vida eterna. Liberdade da escravidão do diabo e do pecado. Justiça diante de
Deus.
Amados
irmãos e irmãs, que bênção é para nós e para nossos descendentes é a mensagem
da Páscoa. Nós somos lembrados da obra que Cristo fez por nós. Pecadores
indignos, que estávamos escravizados pelo diabo e pelo pecado. Não melhores do
que os outros habitantes do mundo. Mas, o SENHOR Deus, por sua fidelidade e
amor pactuais, veio nos libertar da morte e da escravidão. Ele nos deu o Seu
Cordeiro, o nosso Cordeiro Pascal, Jesus Cristo.
Assim,
pela fé que recebemos do Espírito Santo, temos sobre nós e nossos filhos o
sangue de Jesus Cristo. Na ressurreição de Jesus temos a nossa justiça. Pela fé
em Cristo assim recebemos a vida, a libertação e a justiça que provem da morte
e ressurreição de Cristo,
Glória
ao SENHOR Deus por que, pela fé em Cristo, recebemos a salvação graciosa.
Glória a Deus porque a doçura e a alegria de nossa Páscoa não depende de um
coelho ou de um ovo de chocolate. Por isso, alegremo-nos com a doçura e alegria
da Páscoa do SENHOR Jesus. A doçura e a alegria que está em Cristo Jesus, o
Cordeiro Pascal que foi morto mas reviveu para nossa salvação eterna! Amém.
11.1 Disse o SENHOR a Moisés: Ainda mais uma praga trarei sobre Faraó e sobre
o Egito. Então, vos deixará ir daqui; quando vos deixar, é certo que vos
expulsará totalmente.
11.2 Fala, agora, aos ouvidos do
povo que todo homem peça ao seu vizinho, e toda mulher, à sua vizinha objetos
de prata e de ouro.
11.3 E o SENHOR fez que o seu povo
encontrasse favor da parte dos egípcios; também o homem Moisés era mui famoso
na terra do Egito, aos olhos dos oficiais de Faraó e aos olhos do povo.
11.4 Moisés disse: Assim diz o SENHOR: Cerca da
meia-noite passarei pelo meio do Egito.
11.5 E todo primogênito na terra do
Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até
ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais.
11.6 Haverá grande clamor em toda a
terra do Egito, qual nunca houve, nem haverá jamais;
11.7 porém contra nenhum dos
filhos de Israel, desde os homens até aos animais, nem ainda um cão rosnará,
para que saibais que o SENHOR fez distinção entre os egípcios e os israelitas.
11.8 Então, todos estes teus oficiais descerão a
mim e se inclinarão perante mim, dizendo: Sai tu e todo o povo que te segue. E,
depois disto, sairei. E, ardendo em ira, se retirou da presença de Faraó.
11.9 Então, disse o SENHOR a Moisés:
Faraó não vos ouvirá, para que as minhas maravilhas se multipliquem na terra do
Egito.
11.10 Moisés e Arão fizeram todas essas
maravilhas perante Faraó; mas o SENHOR endureceu o coração de Faraó, que não
permitiu saíssem da sua terra os filhos de Israel.
Êxodo
12.1 Disse o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito:
12.2 Este mês vos será o principal
dos meses; será o primeiro mês do ano.
12.3 Falai a toda a congregação de
Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo
a casa dos pais, um cordeiro para cada família.
12.4 Mas, se a família for pequena para um cordeiro,
então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas;
conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o
cordeiro.
12.5 O cordeiro será sem defeito, macho de um ano;
podereis tomar um cordeiro ou um cabrito;
12.6 e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês,
e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde.
12.7 Tomarão do sangue e o porão
em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem;
12.8 naquela noite, comerão a carne assada no
fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão.
12.9 Não comereis do animal nada cru, nem cozido em
água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura.
12.10 Nada deixareis dele até pela manhã; o que,
porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis.
12.11 Desta maneira o comereis: lombos cingidos,
sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR.
12.12 Porque, naquela noite, passarei
pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os
homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou
o SENHOR.
12.13 O sangue vos será por sinal nas casas em que
estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós
praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito.
12.14 Este dia vos será por
memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o
celebrareis por estatuto perpétuo.
12.15 Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro
dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa
levedada, desde o primeiro dia até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de
Israel.
12.16 Ao primeiro dia, haverá para vós outros santa
assembléia; também, ao sétimo dia, tereis santa assembléia; nenhuma obra se
fará nele, exceto o que diz respeito ao comer; somente isso podereis fazer.
12.17 Guardai, pois, a Festa dos Pães Asmos, porque,
nesse mesmo dia, tirei vossas hostes da terra do Egito; portanto, guardareis
este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo.
12.18 Desde o dia catorze do primeiro mês, à tarde,
comereis pães asmos até à tarde do dia vinte e um do mesmo mês.
12.19 Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas
vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado será eliminado da
congregação de Israel, tanto o peregrino como o natural da terra.
12.20 Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas
habitações, comereis pães asmos.
12.21 Chamou, pois, Moisés todos os anciãos de
Israel e lhes disse: Escolhei, e tomai cordeiros segundo as vossas famílias, e
imolai a Páscoa.
12.22 Tomai um molho de hissopo, molhai-o
no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o
sangue que estiver na bacia; nenhum de vós saia da porta da sua casa até pela
manhã.
12.23 Porque o SENHOR passará para ferir
os egípcios; quando vir, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as
ombreiras, passará o SENHOR aquela porta e não permitirá ao Destruidor que
entre em vossas casas, para vos ferir.
12.24 Guardai, pois, isto por estatuto para vós outros e
para vossos filhos, para sempre.
12.25 E, uma vez dentro na terra que o SENHOR vos
dará, como tem dito, observai este rito.
12.26 Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é
este?
12.27 Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR,
que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os
egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou.
12.28 E foram os filhos de Israel e fizeram isso; como o
SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.
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