Leituras: Isaías
60; 1Coríntios 15.35-49; Lucas 23.39-43.
Texto:
*Dia do Senhor 22
*Dia do Senhor 22
Introdução
Amados irmãos no Senhor, o autor de Eclesiastes escreveu as seguintes palavras em seu livro: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração.” (Ec 7.2). Ou seja, ele está dizendo que a morte de alguém nos faz pensar no sentido da vida. Quando comparecemos ao funeral de alguém, nós terminamos pensando no nosso próprio funeral. Então, surgem algumas perguntas, tais como: O que vale apena nesse mundo? Como estou vivendo meus dias? Como será no dia da minha morte?
Amados irmãos no Senhor, o autor de Eclesiastes escreveu as seguintes palavras em seu livro: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração.” (Ec 7.2). Ou seja, ele está dizendo que a morte de alguém nos faz pensar no sentido da vida. Quando comparecemos ao funeral de alguém, nós terminamos pensando no nosso próprio funeral. Então, surgem algumas perguntas, tais como: O que vale apena nesse mundo? Como estou vivendo meus dias? Como será no dia da minha morte?
Entretanto, a morte não
produz somente esse efeito em nós ―
esse momento
de reflexão sobre a vida. A morte também nos entristece diante da
perda de pessoas. Ela tem a ver com lágrimas, com sentimento de
vazio, com uma saudade que parece não ter fim. A morte encerra
muitas coisas: Casamentos, amizades, posses e etc. Ela também
traz insegurança para muitos quanto à vida futura, a vida
“post mortem”. Portanto, a visão da morte produz efeitos tanto
positivos quanto negativos.
O que não pode acontecer
para nós, cristãos, é perdermos a esperança que possuímos em
Cristo. O evangelho nos garante promessas maravilhosas, as
quais nem mesmo temos condições de avaliar toda a amplitude dos
seus efeitos atuais e vindouros em nossas vidas. Nós temos as
promessas que nos trazem esperança diante da morte e do futuro que
nos espera. É isso que o nosso catecismo no lembra no Domingo 22.
O Catecismo
Na pergunta e resposta 57, nós encontramos as seguintes verdades:
Na pergunta e resposta 57, nós encontramos as seguintes verdades:
1. Que depois desta
vida, isto é, com a nossa morte, a nossa alma será
levada imediatamente para a presença de Cristo. Isso
significa que nossa alma não ficará dormindo no pó da terra,
junto com os nossos restos mortais, nem será aniquilada, e nem irá
para um local chamado purgatório.
2. Que a nossa carne será
ressuscitada no último dia pelo poder de Cristo. Isso vai acontecer
independente de onde quer que estejam espalhadas as partículas do
nosso corpo. Quando Cristo vier, nosso corpo será reestruturado
novamente e será reunido à nossa alma.
3. Que o nosso corpo
ressurreto será semelhante ao corpo ressuscitado e glorioso do nosso
Senhor Jesus Cristo.
Na pergunta e resposta 58,
nós temos as seguintes afirmações doutrinárias:
1. Que a alegria da vida
eterna já pode ser sentida em nossos corações nesta atual vida. O
cristão já tem alegria por ser salvo e por desfrutar da vida
eterna. A vida eterna é algo que conquistamos no presente mundo.
2.
Que o pleno e definitivo gozo da vida eterna acontecerá com a
volta de Cristo.
3. Que tudo aquilo que foi
preparado para a nossa eternidade no mundo vindouro será uma
bem-aventurança que os nossos sentidos jamais
presenciaram. Portanto, não há como imaginarmos como serão os
novos céus e a nova terra, pois o mundo vindouro será algo bem
diferente da atual realidade que vivemos no presente tempo.
4. Que tudo isso será
motivo de um grande e eterno louvor da nossa parte para com Deus.
Portanto, o Domingo 22
fala de coisas que já desfrutamos no presente tempo: A
alegria de possuímos a vida eterna; e de coisas que desfrutaremos
após a nossa morte: A nossa alma com Cristo, a nossa
ressurreição e a nossa vida eterna. Todas essas realidades
foram prometidas por Deus ao longo da história da redenção.
O assunto na história da
redenção
É verdade que, quando
lemos algumas passagens bíblicas onde pessoas do Antigo
Testamento estão ser referindo à sua morte, nós percebemos
certo ar de tristeza, como se tudo se acabasse com o seu
falecimento. Por exemplo, observem as seguintes palavras de
desalento do salmista que escreveu o Salmo 88 (versículos
10 a 12): “Mostrarás
tu prodígios aos mortos ou os finados se levantarão para te louvar?
Será referida a tua bondade na sepultura? A tua fidelidade, nos
abismos? Acaso, nas trevas se manifestam as tuas maravilhas? E a tua
justiça, na terra do esquecimento?”.
Contudo, isso não significa
que não havia esperança de vida “post mortem” para essas
pessoas. Quando procuramos entender mais especificamente
o que os antigos entendiam sobre a sua morte, então fica
claro que a queixa deles tinha a ver com o desejo de eles continuarem
louvando a Deus ainda nessa vida, ou seja, de continuarem com seus
corpos e almas unidos como sempre deveriam estar.
O antigo povo de Deus sabia
que o corpo voltava ao pó e o espírito ia para Deus. Veja o que
escreveu o rei Salomão no livro de Eclesiastes, quando falou da
nossa morte (Ec
12.7): “e
o pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o
deu”.
Também no antigo Israel
já havia a esperança da ressurreição e da vida eterna.
Novamente, escutem o que está escrito em Daniel 12.2: “Muitos
dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida
eterna, e outros para vergonha e horror eterno”.
É por causa dessa
esperança que Davi escreveu as seguintes palavras no Salmo
23 (versículo 6): “Bondade
e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida;
e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre”.
Davi sabia que a vida do ser
humano não se resumia aos poucos anos que ele tem aqui neste mundo.
Havia algo a mais pela frente. Esse algo a mais pela frente foi
mostrado claramente pelo profeta Isaías. Isaías falou de um mundo
vindouro; ele falou de novos céus e nova terra; ele falou de tempos
de paz; de renovação de todas as coisas; e de um estado permanente
de coisas que será livre da corrupção do pecado.
Portanto, Deus tem nos
ensinado em sua Palavra a confiarmos nessas grandes promessas,
as quais foram reafirmadas pelo nosso Senhor Jesus. Cristo
nos mostra, pelos evangelhos e pelos demais escritos
apostólicos, que haverá sim a ressurreição dos corpos e a
vida eterna. E que, enquanto esperam por isso, os crentes
que hoje morrem alicerçados na fé cristã podem ter a certeza de
que suas almas estarão ao lado do seu Mestre e Salvador.
As três Leituras
Agora vamos prestar
atenção nas três leituras bíblicas que fizemos nesta manhã.
Os textos que eu escolhi para este sermão tratam de alguns aspectos
relacionados com essas três grandes verdades: Nossa alma
com Deus depois da morte, nossa ressurreição e nossa vida
eterna.
O primeiro texto que
escolhi como nossa leitura inicial foi Isaías 60.
Antes de considerarmos mais detidamente esse texto, pensemos
primeiramente no conteúdo geral do livro de Isaías. Esse livro
está cheio de palavras de condenação da parte de Deus em relação
ao seu povo. Por meio do profeta Isaías, Deus aponta o pecado da sua
igreja e anuncia seus castigos a um povo rebelde. Contudo, ele também
tem palavras de salvação para os seus filhos. Ou seja, Deus diz que
depois de castigar a sua igreja, haverá um tempo de renovação e de
bênçãos eternas para ela.
Podemos ver um exemplo disso
no capítulo anterior ao texto que lemos. Em Isaías 59, nós temos
uma sentença condenatória da parte de Deus (v. 1-8). Em seguida,
temos uma oração de confissão que se espera ouvir dos
lábios de Israel (v. 9-15a). E, finalmente, temos palavras de
salvação pronunciadas a um povo arrependido (v. 15b-
21). É claro que essa
confissão e essa salvação ainda são coisas futuras, pois o Israel
do tempo de Isaías ainda era uma nação rebelde.
Mas, quando houver esse
tempo de salvação vinda da parte de Deus, quando o SENHOR
enviar o Redentor para salvar o seu povo, então todas as bênçãos
da salvação se concretizarão de modo definitivo para o Israel de
Deus. E é ai que encontramos o texto de Isaías 60. Esse texto fala
claramente de coisas futuras. Ele fala da realidade da nova
Jerusalém. E quando falamos da nova Jerusalém, estamos falando do
futuro do povo de Deus, estamos falando de vida eterna.
Observem o que está escrito
no capítulo 60 de Isaías:
1. Os versículos 1 e 2
falam que a luz da glória de Deus virá sobre o povo de Deus que
habita em Jerusalém. Essa glória celestial irá afastar
definitivamente as trevas do pecado, a escuridão da maldade
e da rebeldia humana que há na terra.
2. Os versículos 3 a
17 mostram a vinda das nações para a nova Jerusalém. O
texto traz uma pequena lista de nações pagãs que viajarão até a
cidade santa, trazendo os filhos de Deus que estavam
espalhados entre os povos. Essas nações também trarão suas
riquezas para edificar e embelezar a cidade santa. Isaías usa várias
descrições simbólicas para anunciar a vinda das nações.
3. Os versículos 18 a 22
descrevem mudanças que ocorreram nesse novo mundo: (a) Nunca mais
haverá violência, nem desolação e nem ruinas; (b) Nunca mais o
sol e a lua servirão para iluminar a cidade santa, pois o próprio
SENHOR será a sua luz perpétua; (c) Nunca mais haverá trevas sobre
o povo de Deus; (d) Todas as pessoas que estarão nesse
novo mundo serão justas, e herdarão definitivamente a
terra; (e) Todos naquele tempo serão como plantas que foram
semeadas para a glória de Deus.
Então, como podemos ver,
esse texto fala de um novo mundo; um mundo restaurado por Deus; um
mundo que fará parte das bem-aventuranças que Deus preparou para o
destino eterno daqueles que o temem. Isso nos mostra que o
SENHOR já tinha anunciado uma mensagem de salvação eterna deste
os tempos da antiga aliança. Mas, infelizmente, a maioria das
pessoas do tempo do profeta Isaías não se importou com esse anúncio
profético. Eles continuaram em sua rebeldia e sofreram os juízos de
Deus que vieram pelas mãos dos assírios e dos babilônios.
Todavia, Deus sempre
preservou um pequeno remanescente do seu povo; um
remanescente eleito para a vida eterna. E quanto, o Messias veio a
este mundo para tornar possível todas aquelas promessas, esse
remanescente fiel confiou em sua mensagem de salvação. Ele
é um remanescente fiel que está sendo formado por pessoas
de várias nações. Portanto, já nesta vida, podemos ver as nações
caminhando em direção à nova Jerusalém. E, no futuro,
essas pessoas verão com seus próprios olhos tudo aquilo que
foi profetizado por Isaías, quando este falou da nova Jerusalém.
A segunda leitura
bíblica dessa manhã foi feita em 1Coríntios 15.35-49.
Nesse texto, nós encontramos um extrato do ensinamento do
apóstolo Paulo a respeito da ressurreição do povo de Deus.
Digo que é um apenas um extrato porque praticamente todo o capítulo
15 fala desse assunto.
Observem que, nesse
texto, Paulo descreve a natureza dos corpos que serão
ressuscitados pelo Senhor. Ele disse que haverá certa continuidade
entre o velho corpo e novo corpo. Ou seja, o corpo que será
ressuscitado será o mesmo corpo que temos agora. Porém, ele
adquirirá novas características físicas. Esse corpo
ressurreto será incorruptível; ele não será fraco; não será um
corpo afetado pelo pecado; ele será um corpo espiritual preparado
para viver no novo mundo descrito pelo profeta Isaías.
Isto é, somente um
corpo ressurreto poderá desfrutar a vida eterna descrita no
capítulo 60 de Isaías. Esse corpo celestial será adquirido
por nós quando Cristo vier pela segunda vez. Nesse dia, os
mortos levantarão dos seus túmulos e os vivos serão transformados
num piscar de olhos. Esse será um dia maravilhoso para todo o povo
de Deus. Cada servo do Senhor verá que todo o sofrimento que ele
passou aqui na terra não pode se comparar em nada com a glória que
estar por vir.
É por tudo isso, é por
causa dessa esperança, que desde agora a igreja pode ser alegrar com
a certeza da vida eterna. Quando o servo de Deus olha para o texto de
Isaías 60 e
1Coríntios 15, ele se
regozija profundamente, pois ele sabe que essas verdades se
aplicam a ele. Ele será um daqueles que farão parte do novo mundo.
Agora, consideremos o que
nos ensina a terceira leitura bíblica desta manhã. A
terceira
leitura foi
feita em Lucas 23.39-43.
Esse texto também é bastante conhecido de todos nós. Eu escolhi
esse texto porque ele fala de algo que tem a ver com todos nós.
Ou seja, ele mostra que, enquanto não chega a ressurreição
e o mundo vindouro, nós temos o consolo que vem
diretamente da boca de Jesus Cristo, mostrando qual é o
destino da nossa alma quando chegar o dia da nossa morte.
Que o nosso corpo vai
retornar ao pó, isso nós já sabemos. E que o nosso espírito vai a
Deus, nós também já sabemos pelas palavras que encontramos no
livro de Eclesiastes. Porém, aqui nesse texto, nós temos mais
uma informação dessa realidade de que iremos a Deus.
Jesus diz uma coisa que não se aplica somente
àquele ladrão moribundo na cruz do calvário. O que Jesus disse
pra ele se aplica a todos nós. Isto é, quando morrermos, nós
iremos imediatamente para o paraíso, e lá estaremos na
presença do nosso Senhor Jesus Cristo.
É por isso que o nosso
catecismo diz que, depois desta vida, a nossa alma será levada
imediatamente para Cristo, o nosso cabeça. Ou seja, como eu disse
antes, nossa alma não ficará dormindo, ela não será destruída
com a nossa morte, ela não irá passar um tempo de sofrimento no
purgatório. Não, de modo algum. Jesus disse àquele homem, que
estava sendo crucificado com ele, que ele iria para o paraíso.
Mas essa não era uma
promessa especial dita à apenas aquele homem. Não. As
palavras de Jesus são palavras que se aplicam a todos os seus
filhos. O apóstolo Paulo sabia disso. Ele disse em sua carta aos
filipenses que morrer para ele era lucro, pois com a sua morte, ele
iria diretamente para a presença de Jesus Cristo (Fp 1.21-23).
É por causa dessa verdade,
que nós encontramos as seguintes palavras em Apocalipse
14.13: “Bem-aventurados
os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito,
para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os
acompanham”. Sim,
a morte para os filhos de Deus é um verdadeiro descanso.
Ela também é um momento de grande regozijo, pois é o
momento de encontro da nossa alma com o nosso Senhor.
A nossa esperança em
Cristo
Portanto, como vocês
puderam perceber, as três leituras enfocaram os três grandes
assuntos do Domingo 22 do catecismo. Isso nos levar a pensar mais
detidamente na obra realizada pelo nosso Senhor Jesus Cristo. Ele, de
fato, é a nossa única esperança. Sem Cristo, continuaríamos
como gentios distantes das promessas, alheios às
realidades que pertenciam ao antigo povo de Israel.
Sem Cristo, continuaríamos
em nossos pecados, e teríamos que ressuscitar para
enfrentarmos o tribunal de Deus, onde ouviríamos somente palavras de
condenação. Sem Cristo, a nossa vida aqui na terra
também não teria nenhum propósito; viveríamos,
comeríamos, dormiríamos e, depois da morte, seriamos
condenados ao inferno.
Mas, graças a Deus, que
Cristo é real para nós. Ele é o nosso Salvador. Ele conquistou
para nós a vida eterna. E, por isso, nós podemos
continuar afirmando com todo o nosso coração que a nossa única
esperança é Cristo.
Alguns usos práticos da
doutrina
Para concluir, eu vos
trago alguns usos práticos do ensinamento bíblico que foi
anunciado pelo Domingo 22 do nosso catecismo:
1. Irmãos, essas
doutrinas refutam inequivocamente os seguintes erros: A ideia de que
a morte implica no fim da existência humana em todos os
sentidos; a heresia do sono da alma; a heresia do purgatório e a
heresia da reencarnação. As Sagradas Escrituras não dão nenhuma
base para esses falsos ensinos.
2. Essas doutrinas nos
trazem esperança diante da morte dos justos. Ou seja, nós devemos
descansar diante da morte de um cristão, pois ele está bem, ele
está com o Senhor Jesus Cristo. Se há tristeza dentro do nosso
coração por causa da morte de um irmão na fé, então certamente
essa tristeza será motivada apenas pela saudade que
sentimos dele. Porém, jamais deve haver tristeza
proveniente de um falso conceito de que tudo se acabou com
a morte. Isso seria incredulidade. Longe de nós tal pensamento!
3. Essas doutrinas nos
trazem esperança de reencontrarmos aqueles que partiram antes de
nós. É verdade que não temos muitas informações de como
será aquele período de espera que teremos com Cristo, após a
nossa morte. Mas, uma coisa é certa: Nós estaremos juntos dos
nossos irmãos que já morreram por ocasião da ressurreição dos
mortos e do juízo final. Além disso, estaremos todos juntos morando
no novo mundo que Deus preparou para nós.
4. Essas doutrinas revelam
claramente a natureza da fé que Deus implantou em nosso coração.
Irmãos, todos sabemos que a vida cristã exige de nós uma
verdadeira confiança em Deus. É por meio do dom da fé
que nós cremos no Deus invisível, na Sua Palavra, e na salvação
por meio do Seu Filho.
Isso é uma realidade
vivenciada em cada aspecto da nossa religião cristã. Assim sendo,
é bastante imprescindível que existe uma fé verdadeira em
nossos corações que nos faça confiar na veracidade dos três
assuntos que abordamos neste sermão: O destino da nossa alma
no momento da nossa morte, a ressurreição do nosso corpo e
a nossa vida eterna. Essas três realidades são invisíveis
para nós neste momento, mas, mesmo assim, nós cremos!
Crer nessas três
realidades é uma verdadeira demonstração de fé; é uma
verdadeira comprovação de que nós realmente confiamos em
Deus. Para os incrédulos, tudo isso não passa de uma loucura.
Pois, elas são coisas que não podem ser provadas por meio de
simples observação, ou por intermédio de experimentos
científicos. Nós simplesmente cremos neste livro (a Bíblia). E
isso é suficiente para nós!
É confiando neste livro,
crendo que ele é a Palavra do Deus, que nós abraçamos a realidade
de uma esperança futura que não podemos ver, nem ouvir, e nem
pegar. É por essa razão, meus irmãos, que vocês são
verdadeiramente homens e mulheres de fé. Vocês foram
conquistados por Deus, e por isso vocês continuam firmes no
caminho apertado que conduz à vida eterna (Mt 7.14).
Irmãos, vocês não
olham mais para este mundo como antes. Vocês não esperam
mais nada dele. Este é um mundo velho; um mundo destinado
ao fogo. Portanto, quando vier aquele pensamento de que
queremos ver dias melhores em nossa nação, que queremos passar
por uma verdadeira mudança de vida, então lembrem-se daquilo que
está preparado no futuro para vocês. Fazendo isso, vocês se
desapegarão cada vez mais das coisas desta vida.
O importante para vocês (e
para mim) é o que vem pela frente. A palavra de Deus ensina que,
depois desta vida, nós obteremos “a
perfeita bem- aventurança que nenhum olho jamais viu, nem
ouvido ouviu, nem o coração humano pode conceber. Uma
bem-aventurança para se louvar a Deus eternamente”.
Amém.
Igreja Reformada em Imbiribeira - Recife - PE (http://igrejasreformadasdobrasil.org/igrejas/pernambuco/imbiribeira)
*Catecismo de Heidelberg - Dia do Senhor 22:
http://www.heidelberg-catechism.com/pt/lords-days/22.html
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