Texto: Hebreus
3.7-19
Amada
Igreja do Senhor Jesus Cristo!
A
descrença é um pecado terrível. Pois leva o ser humano a não crer
em Deus. Olhe o mundo a nossa volta! O mundo é descrente. A
descrença é o que leva o homem ao inferno. Por isso a Palavra de
Deus nos adverte contra esse mal. Por quê? Porque é possível ouvir
a pregação da Palavra e não ser verdadeiramente convertido; é
possível fazer parte do rol dos membros, mas não fazer parte da
Igreja de Cristo; é possível enganar a nós mesmos achando que
realmente servimos a Deus da nossa maneira.
O
texto da pregação nos adverte contra o pecado da descrença para
não sermos lançados no inferno. E por isso nesta noite é bom
olharmos para o passado, presente e o futuro. E avaliarmos à luz da
Palavra de Deus como foi a nossa vida, como está a nossa vida hoje e
qual a perspectiva para o futuro. E como o Senhor nos encoraja a
viver para Ele.
Eu
vos proclamo a Palavra de Deus no seguinte tema:
Tema:
O Senhor Jesus Cristo nos
Adverte Contra o Perigo da Descrença
1.
Nos Fazendo Olhar Para o Passado
2.
Nos Fazendo Olhar Para o Presente
3.
Nos Fazendo Olhar para o Futuro
O
Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da Descrença
1.
Nos Fazendo Olhar Para o Passado (Hebreus 3.7-11)
Irmãos,
Hebreus 4.12 diz: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e
mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao
ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para
discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
O
texto diz que esta Palavra é VIVA! Que esta palavra é EFICAZ! Por
que esta Palavra é viva e eficaz? Porque ela é a Palavra de Deus.
Esta palavra que temos em nossas mãos é a Palavra de Deus. A mesma
palavra que Ele disse: haja luz e houve luz! Ela não é uma palavra
morta e sem poder. Ela é capaz da conceder vida a quem estar morto.
Esta Palavra também é EFICAZ! É eficaz para salvar o pecador das
trevas.
Pois
ela é inspirada pelo Espírito Santo! Hebreus 3.7a diz: “Assim,
pois, como diz o Espírito Santo”.
E 2 Pedro 1.20-21 ainda diz: “sabendo,
primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de
particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi
dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte
de Deus, movidos pelo Espírito Santo”.
É exatamente por isso que o Espírito Santo faz uso da sua própria
Palavra para advertir os ouvintes que receberam a carta aos Hebreus,
e também a nós, do perigo da descrença. Ela não usa outra
ferramenta, a não ser a sua própria Palavra que Ele próprio
inspirou. Esta palavra que é viva e eficaz é mais cortante do que
qualquer espada de dois gumes. De Gênesis a Apocalipse a Sagrada
Escritura é usada para advertir pecadores. E no texto da pregação
não é diferente.
Os
versos 7b-11 são citados do Salmo 95. O salmista do Salmo 95 faz um
resumo do êxodo do povo de Israel e mostra que os israelitas sempre
mostraram descrença no Senhor na caminhada pelo deserto. Permita-me
mostrar a vocês a triste história do êxodo de Israel. Eu falo
triste porque realmente é uma história triste.
Irmãos,
o povo de Israel estava habitando no Egito, mas lá ele vivia em
escravidão; sofrendo com os maus-tratos dos egípcios; os israelitas
eram forçados a trabalharem de uma maneira desumana. Porém, o
Senhor se lembrou de sua promessa a Abraão e enviou Moisés para
salvar o povo; Moisés fala a Faraó e Faraó endurece o coração e
não deixa o povo sair. Por isso, Deus castiga o Egito com dez
pragas. Que eventos maravilhosos da parte de Deus. Quem não gostaria
de ver com seus próprios olhos aqueles eventos? A água do rio
transformada em sangue; pedras em chamas caindo sobre todo Egito.
Isso com certeza fortalecia ainda mais a confiança no SENHOR. Pois o
povo de Israel está vendo com seus próprios olhos as obras
maravilhosas do SENHOR. Você não ficaria?
Faraó
finalmente deixa o povo sair para adorar a Deus. No êxodo ou saída
do Egito do povo de Israel, Deus mesmo guiava o povo. Durante o dia
com uma coluna de nuvem. Durante a noite a coluna de nuvem ficava
envolvida em fogo (Exodo 13.21-22). Porém, faraó persegue os
israelitas com seu exército. Qual foi a atitude do povo? Foi uma
atitude de descrença no poder de Deus. Abram comigo em Êxodo
14.10-12 e prestem atenção a reação do povo. O texto diz: “E,
chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que
os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos
de Israel clamaram ao SENHOR. Disseram a Moisés: Será, por não
haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos
neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito?
Não é isso o que te dissemos no Egito: deixa-nos, para que sirvamos
os egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios do que
morrermos no deserto”. O
povo não crê no SENHOR e seu poder. O povo não crê que o SENHOR
tem poder para livrá-lo do perigo. Os israelitas estão dizendo que
o melhor é estar vivendo como escravos no Egito. O povo já esqueceu
o que o SENHOR fez lá no Egito a alguns dias atrás; veja como o
povo é descrente no SENHOR. Eles preferem continuar vivendo no Egito
como escravo e adorando outros deuses.
Mas,
qual foi a atitude de Moisés? Êxodo 14.13-14 diz: “Moisés,
porém, respondeu ao povo: Não temais; aquietai-vos e vede o
livramento do SENHOR que, hoje, vos fará; porque os egípcios, que
hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR pelejará por
vós, e vós vos calareis”.
Como a reação de Moisés é totalmente diferente da reação do
povo. As palavras de Moisés são palavras de alguém que conhece o
seu Deus e sabe o Ele que fará para defendê-lo. O povo tinha que
crer da mesma maneira que Moisés.
As
palavras de Moisés se mostraram verdadeiras imediatamente. Pois o
Anjo do Senhor que ia adiante do povo passou para atrás do povo em
posição de batalha. A coluna de fogo que iluminava o povo durante a
noite também passou para trás do povo bloqueando a passagem dos
egípcios. Então, o Senhor de uma maneira milagrosa abriu o mar
vermelho. O povo começou a passar pelo meio do Mar vermelho a pés
enxutos. Os israelitas podiam olhar para os lados e verem as imensas
muralhas de águas fazendo um corredor imenso. Enquanto isso o Anjo
do Senhor e a coluna de fogo continuavam impedindo o avanço dos
egípcios. Quando o último israelita passou pelo Mar Vermelho, e
isso pode ter demorado alguns dias, o Anjo do Senhor foi para a
frente dos israelitas para continuar guiando-os e a coluna de fogo
voltou para cima de Israel e se transformou em uma coluna de nuvem
protegendo os israelitas do calor do sol.
Os
egípcios em sua incredulidade começaram novamente a perseguição
aos israelitas. Então, o SENHOR dos exércitos ordena que Moisés
estenda as mãos para o mar quando os egípcios estavam atravessando,
e imediatamente o Mar Vermelho voltou ao seu lugar e os egípcios
foram mortos. Tudo isso os israelitas viram com seus próprios olhos.
Viram quão grandioso é o poder de Deus. O que você faria se
estivesse lá? Com certeza era para os israelitas nunca mais duvidar
do poder do seu Deus.
Porém,
depois de três dias de caminhada pelo deserto o povo começa a
murmurar contra o Senhor por falta de água. Deus, porém, purifica
as águas amargas de Mara em águas doces.
Quinze
dias depois o povo murmura contra o Senhor por falta de comida. Deus
dá o maná e codornizes. Deus também ordena que no sétimo dia
ninguém deveria colher o maná. Porque é o dia de descanso. Mas,
muitos desobedecem e saíram para colher o maná. Em seguida Deus
livra os israelitas dos amalequitas.
Irmãos,
quando estamos ouvindo tudo isso, causa até indignação de nossa
parte contra Israel. Pois o SENHOR fez tantos milagres e mesmo assim
o povo continua a murmurar mostrando falta de confiança e fé no
SENHOR Deus.
Irmãos,
em seguida o Senhor dá os Dez Mandamentos ao povo e o povo respondeu
fazendo um bezerro de ouro. Depois deste fato terrível, o povo
instruído na lei do Senhor parte do monte Sinai.
Bem
o povo partiu do monte Sinai começou a murmurar por falta de comida,
rejeitando assim o maná. Dizia que era melhor estar no Egito (Nm
11). Que era melhor os peixes que eles comiam de graça; dos pepinos,
dos melões, dos alhos-silvestres, das cebolas e dos alhos. E o povo
ainda diz: “Agora, porém,
seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná”
(Nm 11.6). Então, a pergunta que vem a mente é: como viviam os
israelitas no Egito? Eles não eram escravos? E por que eles
preferiam ser escravos no Egito que ser livre e confiar no SENHOR?
Por
causa destas rebeldias e murmurações constantes Moisés achou seu
trabalho pesado de mais e diz que não quer mais ser o líder do
povo. Depois Deus se irou com esta declaração de rebeldia, que
mandou codornizes e em seguida lançou uma maldição sobre Israel.
Então,
o povo chega a fronteira de Canaã. A terra prometida está em frente
do povo e 12 espias são enviados para espiar a terra. O relato dos
espias é recebido com descrença e incredulidade. O povo se rebela
contra Moisés e Arão. Calebe e Josué reprovam o povo e mostram fé
em Deus.
Qual
a reação do Senhor? O Senhor se ira em extremo e quer matar a
todos. O SENHOR não aguenta mais tanta rebeldia de um povo ingrato e
incrédulo. Porém, Moisés intercede pelo povo. É isso que lemos em
Números 14.17-19: “Agora,
pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça, como tens
falado, dizendo: O SENHOR é longânimo e grande em misericórdia,
que perdoa a iniquidade e a transgressão, ainda que não inocenta o
culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e
quarta gerações. Perdoa, pois, a iniquidade deste povo, segundo a
grandeza da tua misericórdia e como também tens perdoado a este
povo desde a terra do Egito até aqui”.
Porém,
Deus não inocenta o culpado – como Moisés afirmou. O SENHOR
resolve poupar a vida do povo naquele momento e ao mesmo tempo
decreta o castigo do povo. Número 14.20-24 diz: “Tornou-lhe
o SENHOR: Segundo a tua palavra, eu lhe perdoei. Porém, tão certo
como eu vivo, e como toda a terra se encherá da glória do SENHOR,
nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios
que fiz no Egito e no deserto, todavia, me puseram à prova já dez
vezes e não obedeceram à minha voz, nenhum deles verá a terra que,
com juramento, prometi a seus pais, sim, nenhum daqueles que
desprezaram a verá. Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve
outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o farei entrar a terra
que espiou, e a sua descendência a possuirá”.
Irmãos,
existia motivo para o povo de Israel murmurar contra o Senhor? Os
atos poderosos do Senhor não mostraram que Ele era capaz de dar
aquilo que o povo necessitava? Então, qual o motivo para tanta
rebeldia? Só tem uma resposta: Descrença! Descrença no Senhor. Não
há outra resposta para tamanha rebeldia e murmuração, a não ser
descrença!
Vejam
comigo Hebreus 3.7-10. O texto diz: “Assim,
pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não
endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da
tentação no deserto, onde os vossos pais me tentaram, pondo-me à
prova, e viram as minhas obras por quarenta anos. Por isso, me
indignei contra essa geração e disse: Estes sempre erram no
coração; eles também não conheceram os meus caminhos”.
Quem endureceu o coração no deserto? Não foi Israel? E quem foi
que provocou, que tentou, que pois à prova as promessas do SENHOR e
durante quarenta anos todas as obras do SENHOR no deserto? Acaso não
foi Israel?
Agora,
prestem atenção principalmente no verso 11: “Assim,
jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso”.
São palavras fortíssimas que o SENHOR está dizendo. Ele está
JURANDO NA SUA IRA! Ele não aguenta mais aquele povo ingrato,
incrédulo e descrente. E foi exatamente isso o que aconteceu. Israel
não entrou no descanso do Senhor, pelo contrário, foi rejeitado.
Irmãos,
o passado de Israel é marcado pelo pecado de descrença e a
descrença levou Israel para longe do Senhor e de suas promessas.
Agora, o que o autor aos Hebreus quer nos ensinar com essas histórias
do passado de Israel? Por que ele nos manda olhar para o passado de
Israel? O que tudo isso tem a ver conosco?
Vamos
olhar o verso 12 que diz: “Tende
cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso
coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo”.
Irmãos, o autor aos Hebreus está escrevendo para crentes, pessoas
redimidas no sangue de Jesus. E ele sabe que a descrença afasta o
pecador do Deus da vida. Ele sabe que nós corremos perigo de cair na
descrença e deixarmos de confiar no Senhor Jesus Cristo. Assim como
aconteceu com Israel no deserto. Eles eram membros da Igreja e mesmo
assim foram rejeitados pelo SENHOR. Foram rejeitados porque não
deram ouvidos as palavras da vida. Eles quando ouviram as palavras do
SENHOR endureceram o coração. Tornaram-se descrente e por causa da
descrença foram rejeitados. Isso é um alerta para nós! Não
sejamos como Israel no deserto. Não sejamos descrentes nas promessas
do SENHOR. Depositemos nossas vidas nas mãos do Salvador Jesus
Cristo. Então, ouçamos as palavras e as guardemos como colocar em
nossos pescoços.
Então,
me deixe ser um pouco mais direto: O que você faz quando HOJE ouve a
voz de Deus na pregação ou através dos seus oficiais? Você
endurece o coração? Você prova o Senhor? Você tenta o Senhor?
Olhe para o passado de Israel e veja que por causa da descrença
Israel foi rejeitado. Olhe agora para o passado de nossa Igreja no
Grande Recife: Você conhece alguma pessoa que endureceu seu coração
e não está mais em nosso meio? Você lembra que essa ou essas
pessoas foram desobedientes em não ouvir as palavras do Senhor Jesus
Cristo? E vejam como foram desobedientes. Vejam como foram rejeitadas
por deixarem os caminhos do Senhor. Vejam que o Senhor Jesus Cristo
fechou as portas do seu reino para elas.
Então,
tenhamos cuidados para que não aconteça o mesmo com cada um de nós.
Pois corremos o mesmo perigo e por isso o aviso!
Isso
nos leva ao segundo ponto:
O
Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da Descrença
Nos
Fazendo Olhar Para o Presente (Hebreus 3.12-15)
Irmãos,
o Senhor Jesus não nos faz apenas olhar para o passado da Igreja no
Antigo Testamento, Israel. Mas, também nos faz olhar para o
presente. Para as nossas vidas HOJE! Observe o que o Senhor Jesus
Cristo está dizendo através do Espírito Santo. Observem o verso 7
e prestem atenção na palavra “HOJE”.
A
citação é do Salmo 95 e o salmista já naquela época mandava
Israel olhar para o passado de seus pais. Um passado triste a não
ser seguido. Observe que o salmista diz que: “Hoje,
se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração...”.
Agora observem os versos 12-13 de Hebreus 3, que diz: “Tende
cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso
coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo
contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se
chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano
do pecado”.
Observem
a palavrinha “HOJE” no verso 13. O que isso significa? Isso
significa que a exortação, a advertência é para “HOJE” e não
para amanhã. HOJE é o dia de olharmos para nossas vidas. HOJE é o
dia avaliarmos as nossas vidas à luz da Palavra de Deus. É uma
advertência urgente para nós crentes e não deve ficar sem uma
resposta de nossa parte. Devemos responder com fidelidade a
advertência do nosso Salvador e não ficarmos parados achando que
não podemos cair em tal pecado. Ele diz no verso 12: “tende
cuidado”. Ele sabe do perigo
que corremos. Ele sabe mais do que cada um de nós! Observe nesse
verso a palavra “irmão”.
Ele fala é para a igreja; para os membros do povo de Deus – como
já falei.
Tende
cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós
perverso... perverso coração
de incredulidade que nos afaste do Deus vivo
(v. 12). A descrença é uma realidade e não podemos fugir dela e
nem fingir que não corremos perigo de cair em tal pecado. Então, o
que devemos fazer para não cairmos neste pecado? O texto diz:
“Exortai-vos mutuamente...”.
Um ótimo remédio contra o pecado da descrença é exercer a
exortação, o encorajamento dos nossos irmãos para que eles não
caiam neste pecado e vamos receber com alegria a exortação quando a
recebemos. Pois isso mostra o amor de Cristo. Pois estamos cuidando
um do outro.
E
quando devemos exortar um ao outro? O texto diz: “exortai-vos
mutuamente cada dia, durante o tempo que chama hoje”.
Irmãos, não exortamos os nossos irmãos apenas quando estamos na
Igreja. Devemos procurar diariamente exortar os nossos irmãos. Vamos
na casa dos irmãos, vamos telefonar, vamos enviar mensagem de
celular, e-mail, mensagem pelo facebook e muito mais. Temos hoje uma
infinidade de recursos a nossa disposição para cumprirmos o
mandamento de nosso Salvador. Uma Igreja que exorta é uma Igreja
sadia e forte; uma Igreja que exorta é uma Igreja que é cheia do
amor de Cristo; é uma Igreja que tem o cheiro de Cristo; que tem a
vida de Cristo. Então, não nos cansemos de exortar uns aos outros
em amor.
Qual
o propósito de exortarmos mutuamente hoje e sempre? O texto responde
dizendo: “A fim de que nenhum
de vós seja endurecido pelo engano do pecado”.
Irmãos, o pecado é uma mentira e não vamos deixar nossos irmãos
cair nesta mentira. Devemos livrá-los deste mal e mostrá-los a
verdade de Cristo. Fazemos isso para salvar a alma de nossos irmãos.
Pois quem não exorta não ama! Lembrem-se disso! Quem ama exorta!
Por
que devemos fazer tudo isso? Porque recebemos a maior de todas as
bênçãos. Vejam o verso 14 que diz: “Porque
nos temos tronado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos
firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio tivemos”.
Será que existe bênção maior do que essa, de sermos participantes
de Cristo? Claro que não e isso é motivo mais do que suficiente
para estarmos exortando uns aos outros.
Agora,
como sabemos que nos tornamos participantes de Cristo? O verso 14
responde dizendo: “se de
fato, guardamos firme, até ao fim, a confiança que, desde o
princípio, tivemos”. O que
mostra realmente que somos participantes de Cristo é a nossa vida. A
nossa vida é o fator decisivo se temos ou não um coração cheio de
descrença. Por isso o verso 15 diz: “Hoje,
se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi
na provocação”. Então,
sempre receba com um coração receptivo a voz do seu Senhor e prove
as bênçãos de viver como um povo que serve ao Senhor Jesus Cristo.
Vamos
ao terceiro e último ponto:
O
Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da Descrença
Nos
Fazendo Olhar Para o futuro (16-19)
Irmãos,
como Jesus Cristo nos faz olhar para o futuro? Acompanhe comigo a
leitura de Hebreus 3.16-18: “Ora,
quais os que, tendo ouvido, se rebelaram? Não foram, de fato, todos
os que saíram do Egito por intermédio de Moisés? E contra quem se
indignou por quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos
cadáveres caíram no deserto? E contra quem jurou que não entrariam
no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes?”.
Irmãos,
quando vivemos em descrença não vemos futuro, ou melhor dizendo,
não temos futuro! Sem Cristo não temos como ver um futuro. Sem
Cristo não podemos entrar no descanso de Cristo e descansarmos de
nossas lutas e pecados.
Agora
veja o verso 19: “Vemos,
pois, que não puderam entrar por causa da incredulidade”.
Israel não pôde entrar no descanso de Cristo por causa do pecado de
descrença. Por isso não puderam ver um futuro e esperar as bênçãos
deste futuro. Mas, ficaram presos a esta vida temporária e estão
hoje sofrendo no inferno.
O
Descanso eterno deve ser o nosso alvo. E quando temos fé, quando
cremos em Cristo podemos olhar um dia melhor e maravilho. Este dia é
o dia da volta de Cristo para cumprir todas as suas promessas em
nossa vida. Olhamos para um futuro com o nosso Deus e Pai. Onde
descansaremos de todas as lutas que enfrentamos hoje e provaremos da
bênção que é a presença de nosso Deus.
Amém.
Pr.
Alexandrino Moura.
Recife
10-11-2013.
A descrença ou falsas formas de crença têm aumentado muito nos últimos tempos. Por isso, Jesus perguntou “quando vier o filho do Homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18.8).
ResponderExcluirNeste texto vemos dois tipos de pessoas:
-os discípulos: que não tinham fé para expulsar o demônio, mas não reconheciam sua incredulidade.
-o homem: que apesar de sua pouca fé, reconhecia isso pedindo a Jesus que lhe desse a fé que precisava.
Quando você enfrentar uma situação difícil, peça a Deus que te fortaleça e busque ter fé para vencer. Sentimos falta de fé quando não alimentamos com oração, leitura da Bíblia e o culto (Romanos 10.17).